O assédio de Merkel a um imperturbável Trump... A tempestade veio mais tarde.
Certo, o comunicado só servia para salvar a face mas, enfim, já era alguma coisa... Permitia Merkel, Macron e outros dizer que apesar das divergências alguma coisa tinham conseguido. Trudeau, com as suas posteriores e ingénuas declarações estragou tudo. Os que já tinham feito o seu "show", como Macron, ficaram a nadar em seco.
Esta reunião do G7 correu mal e acabou pior. Resta saber se o próprio G7 não acabou mesmo nesta cimeira do Canadá.
Os tweets de Trump em resposta às declarações de Trudeau
Esta reunião do G7 correu mal e acabou pior. Resta saber se o próprio G7 não acabou mesmo nesta cimeira do Canadá.
Os tweets de Trump em resposta às declarações de Trudeau
Logo nos "preliminares", Trump tinha lamentado a ausência da Rússia, nesta reunião. Expulsa em 2014, depois da sua "recuperação" da península da Crimeia. Os outros seis membros (Canadá, Japão, Inglaterra, Itália, França e Alemanha) não seguiram Trump nesse lamento. Primeira grande divergência exposta. Os jornais, sempre a ver apenas o que lhes é agitado diante dos olhos, disseram que Trump abria assim mais uma cisão com os aliados. A questão, porém, é outra. É saber o que é e para que serve este G7.
Este G7 já não é o que, em tempos idos, foi: a reunião das 7 grandes economias mundiais. Está reduzido a um encontro entre os USA e alguns seus aliados da Europa (três da União Europeia e um do Brexit), o Japão e o vizinho do norte, o Canadá.
Este encontro pode ser muito interessante para os "aliados" que vã o reunir-se com o "grande irmão" e responsável último (ou mesmo o único...) pela segurança militar e económica de todos eles. Mas é de uma reunião destas que Washington precisa?
Ao falar da Rússia, Trump parece estar a dizer que precisa de mais do que isto... Ou seja, este G7 já não é a reunião que era (porque o mundo mudou muito, por mais que isso desagrade a alguns...) e já não cumpre as funções para que foi, há décadas, criado, quando aqueles 7 eram, realmente as 7 grandes potências da economia mundial. Dito de outro modo, o verdadeiro G7 é agora outro e é disso que Trump está à procura... E não de umas conversetas e umas jantaradas com os aliados do costume.
Daí que, com o seu habitual jeito de elefante dentro de uma loja de finíssimas porcelanas, tenha metido a Rússia ao barulho. E não ter falado também da China ou da India foi uma sorte... Mas é claro que como a Alemanha (e os seus imensos excedentes comerciais na relação com os USA) era o seu principal alvo, foi da Rússia que falou. Tivesse o alvo sido o Japão e teria sido da China que falaria.
Em suma, este G7 é hoje um resíduo de outras eras, de um mundo do século passado. Obama, com o seu jeito subtil de advogado malandro, já tinha desvalorizado o G7 e quase o tinha substituído pelo G2 com a China. Num estilo oposto, Trump continuou agora a obra de Obama. Resta saber se, depois disto, o G7 volta a reunir-se.
Este G7 já não é o que, em tempos idos, foi: a reunião das 7 grandes economias mundiais. Está reduzido a um encontro entre os USA e alguns seus aliados da Europa (três da União Europeia e um do Brexit), o Japão e o vizinho do norte, o Canadá.
Este encontro pode ser muito interessante para os "aliados" que vã o reunir-se com o "grande irmão" e responsável último (ou mesmo o único...) pela segurança militar e económica de todos eles. Mas é de uma reunião destas que Washington precisa?
Ao falar da Rússia, Trump parece estar a dizer que precisa de mais do que isto... Ou seja, este G7 já não é a reunião que era (porque o mundo mudou muito, por mais que isso desagrade a alguns...) e já não cumpre as funções para que foi, há décadas, criado, quando aqueles 7 eram, realmente as 7 grandes potências da economia mundial. Dito de outro modo, o verdadeiro G7 é agora outro e é disso que Trump está à procura... E não de umas conversetas e umas jantaradas com os aliados do costume.
Daí que, com o seu habitual jeito de elefante dentro de uma loja de finíssimas porcelanas, tenha metido a Rússia ao barulho. E não ter falado também da China ou da India foi uma sorte... Mas é claro que como a Alemanha (e os seus imensos excedentes comerciais na relação com os USA) era o seu principal alvo, foi da Rússia que falou. Tivesse o alvo sido o Japão e teria sido da China que falaria.
Em suma, este G7 é hoje um resíduo de outras eras, de um mundo do século passado. Obama, com o seu jeito subtil de advogado malandro, já tinha desvalorizado o G7 e quase o tinha substituído pelo G2 com a China. Num estilo oposto, Trump continuou agora a obra de Obama. Resta saber se, depois disto, o G7 volta a reunir-se.
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