sábado, 30 de junho de 2018

50 Milhões de “mais valias” na venda da “Suíça”


A Pastelaria Suíça e todos os prédios do quarteirão foram vendidos por 62 milhões de euros, diz a imprensa ‘mainstream’. 

Sim, venderam por 62 milhões e tinham comprado por quanto? Por 12...! E, já agora que se fala do assunto, quem eram realmente os verdadeiros proprietários (não empresas e nem caras de fachada) que agora venderam e lucraram 50 milhões com um investimento de 12? Disto a imprensa ‘mainstream’ nada diz.

A Líbia é um grande mercado de escravos

A escravatura nunca foi realmente abolida no mundo árabe mas teve nestes últimos anos uma retoma como nunca se vira. Os negros aficanos voltam a fazer a fortuna de árabes e até de europeus! As milícias líbias são o grande agente do novo mercado de escravos e acumulam fortunas de milhões e milhões de euros e de dólares que ganham a “dois carrinhos”, como mais abaixo se mostra. O vídeo, que acompanha este post, é uma veemente denúncia desta retoma da escravatura com a cumplicidade dos “bem-pensantes” politicamente correctos desta Europa germanizada.
La Libye est l’un des principaux marchés aux esclaves

Comme au 17° siècle, les noirs Africains recommencent à faire la richesse de certains Arabes et Européens. Les milices libyennes se font des millions et des millions de dollars de cette façon. Ils prennent de l’argent des deux côtés, aux Africains qui se précipitent en Europe au départ de leurs pays ravagés, et aux Européens qui payent les milices pour arrêter les réfugiés.

L’homme qui a été pris dans la vidéo avec un fouet à la main, le chef d’un gang brutal d’esclavagistes, est un ancien rebelle contre le «sanglant dictateur» Mouammar al-Kadhafi, un ami de la démocratie et des valeurs européennes, qui s’appelle Abd-al-Rahmanal-Milad, un commandant de garde-côtes. Les chaloupes dans lesquelles il expédie les Africains en Europe, il les achète avec de l’argent européen. Bruxelles en paye 200 millions d’euros par an, mais les esclaves rapportent encore plus.

Les Européens apprécient Milad: il y a un an, il avait été invité à un cours de remise à niveau à Rome, où il avait passé un mois fructueux dans un hôtel haut de gamme aux frais de l’Union européenne.

Le rival de Milad, Al-Dabbashi, envoie, lui, des bateaux la nuit à partir des plages. Les compétiteurs retirent leurs moteurs aux bateaux des concurrents, et livrent les réfugiés au naufrage au large. Le roulement est impressionnant: un million et demi de noirs ont traversé la Libye sur leur trajet vers l’Europe, des milliers sont morts en route, mais le gisement humain ne tarit pas. D’autres militants libyens, qui avaient libéré leur patrie du sanguinaire Kadhafi, opèrent à l’arrière, et convoient des dizaines de milliers d’Africains à travers le Sahara jusqu’en Libye, pour de nouveaux marchés aux esclaves et pour l’Europe.

Les ONG européennes remorquent les canots pneumatiques chargés de migrants envoyés par Milad, les font monter à leur bord et les débarquent en Europe, en empochant un bénéfice tout à fait correct. Ces «sauveteurs» coopèrent directement avec Milad et avec d’autres esclavagistes, ils reçoivent des instructions précises des «expéditeurs» sur l’endroit où il faut aller chercher les rafiots, et se servent une tranche considérable du gâteau. Ils perçoivent des subventions et des dons des Européens au grand cœur, qui ne comprennent pas qu’ils se font manipuler par des esclavagistes.

Ce négoce a été florissant pendant plusieurs années, sans encombre, jusqu’au jour où les Italiens en ont eu assez ...

https://leblogalupus.com/2018/06/27/les-images-denfants-ca-suffit/

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Guerra de Informação e Terrorismo Islâmico, na obra de Giuseppe Gagliano

O trabalho mais recente do nosso colaborador e amigo Giuseppe Gagliano sobre guerra de informação (e guerra económica) aqui analisado na perspectiva de contributo para o conhecimento das estratégias jihadistas de ‘information warfare’. Como esclarece a autora,  Sara Brzuszkiewicz, do European Eye on Radicalization:

“Il presente lavoro è dedicato all’analisi di una sezione del volume di Giuseppe Gagliano “Sfide Geoeconomiche. La conquista dello spazio economico nel Mondo contemporâneo” (Fuoco Edizioni, 2018). Si tratta del capitolo che ospita l’analisi sul quanto mai attuale tema della guerra dell’informazione e della sua relazione con le strategie comunicative jihadiste, con le quali le classi politiche, gli attori della società civile, i mass media ed i singoli individui sono oggi chiamati a confrontarsi quotidianamente.

"Al preliminare inquadramento tematico seguirà una riflessione dedicata al concetto di guerra dell’informazione e ad alcuni importanti esempi storici che Giuseppe Gagliano sceglie di approfondire. La parte successiva sarà dedicata al rapporto tra strategie comunicative e alcune tra le più importanti rivoluzioni degli ultimi due decenni, mentre quella finale si concentrerà sulla comunicazione nel quadro del jihadismo contemporaneo.”

Sara Brzuszkiewicz: Guerra dell’Informazione e Terrorismo Islamico. Precedenti e Dinamiche Transnazionali. Una lettura di Giuseppe Gagliano


Sara Brzuszkiewicz is the Managing Editor of European Eye on Radicalization.

She is a PhD student at the Catholic University of Sacred Heart (Milan), and a researcher at al Mesbar Studies & Research Centre (Dubai, UAE). Before moving to the Gulf, she has been visiting researcher in the Program on Extremism at George Washington University (Washington D.C.)

She holds a Master Degree in Languages and Cultures for International Communication and Cooperation with a dissertation on prostitution, stereotypes and human trafficking in the Arab world (2012) and a Bachelor Degree in Linguistic and Cultural Mediation with a thesis on representation and treatment of mental disorders in Islamic cultures (2010) from the University of Milan. Sara speaks Italian, Arabic, English, and Spanish.

She holds a diploma in Terrorism Studies (Terrorism Modus Operandi) from the Centre for the Study of Terrorism and Political Violence, University of St. Andrews (2017) and diploma in Emergencies and Humanitarian Intervention from the Institute for International Political Studies of Milan (2014).

Her research interests focus on radicalization and de-radicalization, jihadism in Europe, and geopolitics of the MENA region.


Ler o trabalho de Sara Brzuszkiewicz (em Pdf) aqui: 


The economy is on borrowed time... Are you prepared for disaster?

The economy is on borrowed time... Are you prepared for disaster? 


Xi Jinping, o Verdadeiro Retrato do Presidente

"In the West you have the notion that if somebody hits you on the left cheek, you turn the other cheek. In our culture, we punch back."


http://shanghaiist.com/2018/06/26/in-our-culture-we-punch-back-xi-says-china-wont-turn-the-other-cheek-to-trumps-tariffs-threats/

Edward Luttwack: Os princípios orientadores do mercado são antitéticos à “lógica da estratégia”


Edward Luttwack: The guiding principles of the market are antithetical to “the logic of strategy”



“Luttwak (...) believes that the guiding principles of the market are antithetical to what he calls “the logic of strategy”, which usually involves doing the least efficient thing possible in order to gain the upper hand over your enemy by confusing them. If your tank battalion has the choice of a good highway or a bad road, take the bad road, says Luttwak. If you can divide your fighter squadrons onto two aircraft carriers instead of one, then waste the fuel and do it. And if two of your enemies are squaring off in Syria, sit back and toast your good fortune.

Luttwak believes that the logic of strategy contains truths that apply to all times and places. His books and articles have devoted followings among academics, journalists, businessmen, military officers and prime ministers. His 1987 book "Strategy: The Logic of War and Peace" is a set text at universities and military academies across the world. His official – and unofficial – advisory work for the US government has been praised by generals and secretaries of state. He is a familiar figure at government ministries, in the pages of leading journals and on Italian television.”

https://www.theguardian.com/world/2015/dec/09/edward-luttwak-machiavelli-of-maryland



quarta-feira, 27 de junho de 2018

Limes: Quanto vale l'Italia?


A ‘limes-Rivista Italiana di Geopolitica’ faz uma pergunta - Quanto vale l'Italia? - e deixa um aviso: Perché possiamo far saltare tutto, ou seja, “senza Italia salta l’euro, ma anche l’Europa tedesca”.
 


http://www.limesonline.com/sommari-rivista/quanto-vale-litalia


segunda-feira, 25 de junho de 2018

Um ‘Troll’ Islamista Perto de Nós e... de Si!

Duas coisas nos fizeram pensar que algo não batia certo. Primeiro, demasiadas fotos com mensagens islamistas. Segundo, a “foto de perfil” era demasiado sensual. A bota não jogava com a perdigota... Escassos minutos de pesquisa permitiram saber que estávamos a “conviver” com um ‘troll’ e que a menina sensual da foto é afinal uma actriz do sub-continente indiano, nada conhecida aqui pelas nossas atlânticas bandas. Percebemos ainda que o troll é “amigo no Facebook” do senhor ministro dos Negócios Estrangeiros da República Portuguesa e de várias outras personalidades políticas e mediáticas, incluindo algumas que se dedicam a “observar” o terrorismo e a estudar o islamismo... Ficamos também a saber que temos uns 500 “amigos” em comum com o sensual ‘troll’.

Fica o alerta e façam favor de não nos perguntar nada e de fazerem o que tiverem a fazer.

Ah, para que não se interroguem muito sobre a "identidade" do bicho, esclareça-se que é um nome bem português que acompanha a carinha laroca do 'troll' e que dá como local de habitação um insuspeito bairro de classe média, em Lisboa...

domingo, 24 de junho de 2018

Boas Festas de Solstício com "O Sinal de S. João" do Leonardo da Vinci

Leonardo não era apenas pintor, escultor, matemático, cientista, investigador... Ele foi também (há quem diga que sobretudo...) um "iniciado", como uma análise mais atenta e informada da sua pintura pode demonstrar. 



O Sinal de S. João é talvez a mais reconhecida das suas mensagens esotéricas... Bom solstício a todos os leitores, partners e outros colaboradores.

quinta-feira, 21 de junho de 2018

Novos “Pananá Papers”

Lionel Messi, a família presidencial da Argentina, os donos da Cartier e uma empresa mineira cotada na bolsa de Londres são protagonistas do novo episódio “Panamá Papers”


“Two years after the Panama Papers rocked the offshore financial system, a fresh document leak from the law firm Mossack Fonseca reveals new offshore details about an array of global elites, including soccer superstar Lionel Messi, the Argentine president’s family and a former senior Kuwaiti official convicted of looting his country’s social security system.

The documents also show Mossack Fonseca scrambling to contain the falloutfrom the leak and identify its own clients.

We also uncovered more offshore details about an array of global elites, including soccer star Lionel Messi and the heirs to iconic French jeweler Cartier.”

Emails between Mossack Fonseca’s head office in Panama and its Uruguay branch in September and October 2016 show employees discussing a plan to backdate documents to conceal the fact that the firm did not know that a company it had set up in the Bahamas, Fleg Trading Co., was controlled by the family of Argentine president Mauricio Macri.

Macri and other family members were directors of Fleg Trading, the original Panama Papers investigation revealed. His father was the owner.” 


quarta-feira, 20 de junho de 2018

Bem-vindo à guerra económica... Que não será menos sangrenta do que a guerra


As estratégias nacionais de inteligência económica, recentemente adotadas por numerosos governos, dão aos operadores privados um papel central na manutenção da segurança, graças ao fornecimento de infraestruturas informáticas e ao principal ativo da era digital: os dados. Da proteção das atividades económicas privadas à proteção dos interesses económicos nacionais, o passo é curto. Por inteligência económica entendemos o conjunto de atividades para coletar e processar informações, monitorizar a concorrência, proteger informações estratégicas e capitalizar o conhecimento para controlar e influenciar o ambiente econômico global. É, portanto, um instrumento de poder à disposição de um Estado.

Benvenuti nella Guerra Economica

Non sarà meno cruenta della guerra


Mario Mancini | Jun 16, 2018

Un dipinto della giovane pittrice ucraina Yevgenia Nayberg

Da Von Clausewitz a Von Neumann


La famosa sentenza del generale e stratega prussiano, Carl von Clausewitz, “La pace è la continuazione della guerra con altri mezzi”, emessa al termine delle guerre napoleoniche, squarcia il velo che cela una scomoda verità. Che le nazioni vivono in uno stato di guerra permanente combattuta per fini egemonici, agendo più in una logica di conflitto e di competizione che di altro tipo. Il mondo contemporaneo è molto diverso da quello nel quale viveva lo stratega prussiano, anche se ci sono molte profonde analogie, se considerate in un’ottica di lungo periodo.

Nell’epoca di Clausevitz si dispiegava la presa del potere da parte della borghesia che stava mettendo a soqquadro lo status quo attraverso la più grande trasformazione dei mezzi di produzione della storia con l’introduzione delle macchine utensili, del lavoro salariato e della democrazia rappresentativa. Oggi è in atto un’altrettanta potente messa a soqquadro dello status quo attuata dalla tecnologia e dall’informazione. Lo stadio di sviluppo di questa trasformazione corrisponde a quello che avveniva all’epoca di Clausewitz con la prima rivoluzione industriale in pieno dispiegamento e con già i prodromi della seconda.

Oggi siamo nell’epoca di Von Neumann: l’economia binaria dell’informazione e dei servizi immateriali è il mezzo attraverso il quale il conflitto prosegue in tempo di pace. E stiamo entrando nell’epoca della seconda rivoluzione tecnologica, quella dell’intelligenza artificiale, difficile perfino da immaginare. Qualcosa di assodato però si può dire. Sono la guerra economica e la guerra tecnologica a ridefinire il paradigma dell’egemonia tra le nazioni e le comunità, che possono essere una delle future forme post-statuali, come non si stancano di ripetere i pensatori sociali più visionari del nostro tempo. Ma come ci dice il libro che presentiamo, sono ancora gli Stati, affiancati dalle imprese moderne, a dominare la scacchiere mondiale.


I nuovi scenari post-guerra fredda


La nuova leadership cinese vede la conquista dell’egemonia mondiale in termini di intelligenza artificiale e sono state poste pure delle scadenze per attuarla. Speriamo che si sbaglino! Gli Stati Uniti hanno capito la portata della sfida e si apprestano a fronteggiarla, anche se non sanno ancora come farlo. 

Il libro di Giuseppe Gagliano, uno dei pochi studiosi italiani di questi fenomeni.

L’Europa è rimasta troppo indietro e si avvia alla marginalizzazione. L’Italia è già ai margini. C’è di che preoccuparsi.

Giuseppe Gagliano, Presidente del Cestudec (Center for Strategic Studies Carlo De Cristoforis), e studioso di temi geopolitici e geostrategici, ha recentemente pubblicato un saggio, Guerra economica. Stato e impresa nei nuovi scenari internazionali, in cui intraprende un’analisi delle moderne dinamiche della guerra economica la quale è tornata prepotentemente nell’agenda politica mondiale dopo l’uscita dalla guerra fredda.

Questa uscita, attesa e intesa come l’inizio di un’epoca di concordia fra le nazioni e di trionfo della forma democratica dello Stato, non ha prodotto un esito di questo tipo nemmeno in Occidente, fra Stati Uniti e Unione Europea, per non parlare del resto del mondo. Dopo la guerra fredda c’è stata la globalizzazione con le sue conseguenze: il disordine internazionale, dove tutti combattono contro tutti.

Abbiamo chiesto a Giuseppe Gagliano di precisare il suo punto di vista e di suggerire quali rimedi vede al deficit culturale italiano che si esprime nella crisi di ruolo del nostro paese. Buona lettura.


Una minaccia asimmetrica


Il mondo sta cambiando, la realtà è diversa, mutano gli eventi e i modi di intendere la politica. E anche gli strumenti: se una volta valeva l’affermazione di Clausewitz che la guerra è politica fatta con altri mezzi, oggi si può affermare che la politica (e l’economia) è la guerra fatta con l’uso delle informazioni.

La minaccia non è più solo quella a cui eravamo abituati e che poteva localizzarsi dal punto di vista geografico nell’attacco di una grande potenza contro un’altra potenza.

Oggi la minaccia è asimmetrica, diversa, cambia in continuazione, viaggia in rete, è immediata e, soprattutto, è rivolta contro l’intero sistema. Non mira a colpire bersagli militari o politici, ma interessi commerciali, industriali, scientifici, tecnologici e finanziari. Questo porta l’intelligence a strutturarsi su compiti nuovi: proteggere non solo l’intero sistema, ma anche gli anelli deboli della filiera produttiva. Tutto ciò esige un cambio di mentalità, di modi di operare e un aggiornamento continuo, specie a livello di cultura aziendale. Esige, soprattutto, una stretta interazione dell’intelligence con il settore privato, con tutte le difficoltà che ne possono derivare.

Il ruolo centrale dell’intelligence esconomica

Le crisi che stiamo attraversando, assieme alla fisionomia industriale e commerciale della nostra epoca, inducono a considerare con molta attenzione l’idea di “guerra economica”.

È principalmente dopo la fine della guerra fredda che i rapporti di forza tra potenze si articolano attorno a problematiche economiche: la maggior parte dei governi oggi non cerca più di conquistare terre o di stabilire il proprio dominio su nuove popolazioni, ma tenta di costruire un potenziale tecnologico, industriale e commerciale capace di portare moneta e occupazione sul proprio territorio.

La globalizzazione ha trasformato la concorrenza da “gentile” e “limitata”, in una vera “guerra economica”.

La sfida economica diminuisce gli spazi a disposizione della guerra militare, ma lo scopo ultimo, quello di accumulo della potenza e del benessere, rimane immutato.

Le strategie nazionali di intelligence economica, adottate recentemente da numerosi governi, riservano proprio agli operatori privati un ruolo centrale nel mantenimento della sicurezza, grazie alla dotazione di infrastrutture informatiche e del bene primario dell’era digitale: i dati.

Dalla tutela delle attività economiche private alla protezione degli interessi economici nazionali, il passo è breve.

Per intelligence economica si intende proprio quell’insieme di attività di raccolta e trasformazione delle informazioni, di sorveglianza della concorrenza, di protezione delle informazioni strategiche, di capitalizzazione delle conoscenze al fine di controllare e influenzare l’ambiente economico globale. È, quindi, uno strumento di potere a disposizione di uno Stato.

Gli attori della guerra economica


L’infosfera è il luogo dove avviene il confronto decisivo.

Ma quali sono gli attori della guerra economica?

Gli Stati, innanzitutto, che restano i regolatori più influenti dello scacchiere economico, nonostante il loro relativo declino nella vita delle nazioni e i diversi vincoli che pesano su di loro, a partire dalle organizzazioni internazionali, come l’Unione Europea. Ciò che è davvero cambiato è che oggi gli Stati devono tener conto di numerosi stakeholder(ONG, istanze internazionali, imprese, media). Tuttavia, essi conservano un ruolo d’arbitro che ciascuno degli altri attori non fa che mettere in luce, sollecitando regolarmente un loro intervento.

• Le imprese che, di fronte al nuovo scenario geoeconomico ipercompetitivo, hanno adottato il controllo dell’informazione strategica come strumento di competitività e di sicurezza economica.

La società civile: l’ampliamento dei dibattiti su questioni sociali riguardanti l’attività delle imprese stesse (alimentazione e benessere, progresso tecnico e rischi di salute pubblica, industria e ambiente, trasporto e sicurezza dei viaggiatori, tecnologia dell’informazione e libertà individuale), la massificazione e democratizzazione dell’uso di internet, il crescente coinvolgimento della giustizia nel monitoraggio dell’operato delle imprese, comportano un aumento degli attacchi informatici contro le imprese da parte di attori della società civile. L’allargamento dei dibattiti sui rischi associati all’ambiente, sullo sviluppo sostenibile, sull’investimento socialmente responsabile, sulla responsabilità sociale d’impresa, amplifica la legittimità delle questioni sociali.

L’infosfera: questa non costituisce una categoria di persone fisiche o morali, ma piuttosto una dinamica, ossia l’insieme degli interventi, dei messaggi diffusi tramite i media e la rete. Si tratta di uno strumento particolarmente insidioso perché opera come una cassa di risonanza in cui si mescolano e ricombinano di continuo idee, emozioni e pulsioni emesse da un numero infinito di persone, senza un vero soggetto dominante e che tuttavia, esercita un’influenza determinante, positiva o nefasta, sugli individui e sulle organizzazioni. Lanciata nell’infosfera, una dichiarazione può avere il potere di scatenare feroci polemiche, dure reazioni politiche, crisi mediatiche, danni reputazionali a spese di imprese. Può divenire, quindi, un’arma di destabilizzazione particolarmente efficace. Non dimentichiamo che l’immagine e la reputazione di un marchio rappresentano un capitale strategico che impatta sulle attività commerciali e finanziarie delle aziende.

Il ruolo dell’intelligence economica e il deficit cultuale italiano


Christian Harbulot

Ebbene, quanto attuato dalla Germania nei confronti del nostro paese, non solo rientra in modo adeguato nel contesto della infosfera ma più in generale costituisce una vera e propria guerra della informazione con finalità volte a screditare politicamente il nostro paese e a danneggiarlo a livello economico.

La mancata reazione del nostro paese o la sua incapacità ad anticipare questo genere di attacchi dipende anche dal ritardo nel contesto della intelligence economica. Sia la Francia che gli Usa avevano già ampiamente compreso tutto ciò.

Infatti, per Christian Harbulot, l’intelligence economica è la ricerca e l’interpretazione sistematica dell’informazione accessibile a tutti, con l’obiettivo di conoscere le intenzioni e le capacità degli attori. Essa ingloba tutte le capacità di sorveglianza dell’ambiente concorrenziale (protezione, veglia, influenza) e si distingue dall’intelligence tradizionale per la natura del suo campo di applicazione (informazione aperta), per la natura dei suoi attori (calati in un contesto di cultura collettiva dell’informazione), per le sue specificità culturali (ogni economia nazionale genera un modello specifico di intelligence economica), rappresentando il tutto secondo uno schema di intelligence economica a tre livelli: quello delle imprese, il livello nazionale e quello internazionale.

Inoltre, è stato certamente merito di Christian Harbulot se in Francia si è sviluppata una riflessione ampia ed articolata sulla intelligence economica. Gli scritti di C. Harbulot sono infatti dei veri e propri saggi sulla natura degli scontri economici scritti con l’obiettivo di convincere i responsabili politici che uno sfruttamento offensivo dell’informazione è un fattore chiave per il successo di un Paese.

Attraverso un’analisi comparativa delle culture, Harbulot ha spiegato perché certi popoli si sono mobilitati affrontando gli aspetti conflittuali dell’economia di mercato e altri no, facendo propria la tesi secondo cui il capitale informativo è al tempo stesso un fattore di produzione ma anche un’arma offensiva, oltre che dissuasiva.

Oltre ai protagonisti della scuola di guerra francese, gli analisti americani come John Arquilla e David Rundfeldt, hanno teorizzato l’“information dominance”. Questi studiosi della Rand Corporation, fin dal 1997, hanno teorizzato il concetto di information dominance. Definita come il controllo di tutto quanto è informazione, questa dottrina avrebbe la vocazione di plasmare il mondo attraverso l’armonizzazione delle pratiche e delle norme internazionali sul modello americano, col fine di mettere sotto controllo gli organi decisionali.

Affinché il nostro paese possa essere in grado di conseguire una competitività durevole e non occasionale dare vita ad una struttura di intelligence economica superando una gestione puramente pragmatica come quella in atto da parte dell’Aise e dell’Aisi. La strada da percorrere, come sottolineato dal Generale Carlo Jean, è proprio quella posta in essere dalla Scuola di guerra economica francese.


Guerra economica. Stato e impresa nei nuovi scenari internazionali
 
Di Giuseppe Gagliano
 goWare: ebook 4,99 € | cartaceo 9,99 €

 

Indice dei contenuti:


Natura e scopo della guerra economica
Genesi storica della guerra economica | Dalla geopolitica alla geoeconomia |Geoeconomia e Stati Uniti | I nuovi attori della geoeconomia | Geoeconomia e potenza | Gli obiettivi della guerra economica | Risorse e guerra economica |Guerra economia e fondi sovrani |Guerra economica e intelligence |Neoliberismo e neomercantilismo

Soggetti e tipologie della guerra economica
Stato e geoeconomia | Imprese e geoeconomia | Guerra economica e interessi nazionali | La nuova scacchiera internazionale | Le tre tipologie di guerra economica | Guerra economica e guerre tradizionali

Le armi della guerra economica
Formazione e guerra economica | Innovazione e guerra economica | Competitività e guerra economica | Stato e guerra economica | Guerra economica e attrattività | Guerra economica e intelligence economica | Guerra economica e sabotaggio | Guerra economica e importazione | Guerra economica e libero scambio | Gli strumenti difensivi della guerra economica | Guerra economica e patriottismo economico | Guerra economica e soft power | Guerra economica e consumo patriottico

eXtras Casi di studio di guerra economica
Il caso Mittal/Arcor | La guerra per le materie prime | Il caso Volkswagen


Giuseppe Gagliano si è laureato in Filosofia presso l’Università di Milano. Attualmente è Presidente del Cestudec (Center for Strategic Studies Carlo De Cristoforis).
Ha collaborato con la “Maritime Magazine”, “Notizie Geopolitiche”, “Rivista aereonautica”, la Italian Society of Military History, il Centro de Estudos em Geopolítica e Relações Intenacionais (Brasile), il Centre Français de Recherche sur le Renseignement e con le riviste “Modern Diplomacy”, “Intellector”, “Securite Globale”, “Cahiers de la sécurité et de la justice”.
Egli è inoltre membro del Advisory Board delle riviste “International Journal of Science” (Serbia) e “Socrates Journal” (India), “Geopolitica.ro” (Romania).
Inoltre ha pubblicato:
Guerra psicologica, disinformazione e movimenti sociali, Aracne, 2012; 
Nicolas Moinet, Intelligence Economica (a cura di Gagliano Giuseppe), Fuoco, 2012; 
Guerra economica e intelligence, Fuoco, 2013; 
La Geoeconomia nel pensiero strategico contemporaneo, Fuoco, 2015; 
Guerre et intelligence économique dans la pensée de Christian Harbulot, présentation Nicolas Moinet, Va Press, 2016; 
Desinformation, desobeissance civile et guerre cognitive, Va Press, 2017; 
Sfide geoeconomiche, Fuoco, 2017; 
Cestudec - Scuola di guerra economica, Thibault Kerlizin, GreenpeaceUne ONG à double-fond(s)?, Va Press, 2018.

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Mario Mancini Graduated in British history in Florence, he started working in publishing soon after having come across a Mac computer in 1986 when he was in New Zealand.

https://medium.com/@marioxmancini/benvenuti-nella-guerra-economica-46dccd5ec8d7

terça-feira, 19 de junho de 2018

Ranking da Potência Global

A ‘Conflits’, revista francesa de geopolítica, ousou um trabalho para estabelecer, com critérios bem definidos e os “números” mais credíveis, um ranking da potência global. E em boa hora o fez. Os Estados Unidos lideram destacados (tanto no hard como no soft power) seguidos da China. Surpreendente é o aparecimento da França (em 4º lugar) à frente da Alemanha. Pascal Gauchon, que dirigiu o trabalho, confessa que também ficou surpreendido com esse resultado da França. Mas explica-o na conversa que aqui se regista.

“Disponible dans les kiosques de toutes les bonnes librairies, le numéro 17 de la revue Conflits s’attache à définir quels sont les indices qui permettent d’évaluer la «puissance globale» d’un pays. À l’heure où le monde ne cesse d’évoluer, faut-il tenir compte de nouveaux critères relevant du softpower et s’affranchir d’une vision plus classique des relations internationales? Rencontre avec Pascal Gauchon, rédacteur en chef de Conflits, magazine de référence des études géopolitiques françaises.



- Les principaux classements de pays sont en général ceux du PIB ou de la population, voire des forces armées, pourquoi avoir mixé dans un classement général des facteurs si différents?

P. G. : La puissance est un phénomène complexe qui intègre des éléments divers. Privilégier les forces armées, l’économie ou la population est insuffisant. En fait ces trois critères relèvent largement du hard power comme le définit Nye. Le soft power est totalement évacué de ces classements. Nous rétablissons l’équilibre.

Comment avez-vous fait pour mesurer la cohésion d’un pays ?

C’est un critère auquel nous tenions. Un pays ne peut exercer sa puissance que s’il veut le faire, et il peut en être empêché par des divisions internes. Regardez les Etats-Unis aujourd’hui. Partisans et adversaires (ouverts ou discrets) de Trump se sont affrontés d’où une hésitation permanente entre une volonté de désengagement à l’étranger (illustré encore récemment par l’annonce d’un retrait de Syrie) et un retour à l’interventionnisme néo-conservateur. C’est d’ailleurs la seconde tendance qui semble s’imposer.

Nous sommes partis de critères simples: les inégalités sociales, la criminalité, l’instabilité politique – autant d’éléments pour lesquels il existe des statistiques internationales crédibles

Cela dit il est difficile de mesurer la cohésion. Nous sommes partis de critères simples : les inégalités sociales, la criminalité, l’instabilité politique – autant d’éléments pour lesquels il existe des statistiques internationales crédibles. Nous avons aussi introduit le risque de conflits internes en partant de deux indices spécialisés (le War Risk et le Fragile State Index) et nous avons complété par un sondage Gallup qui mesurait la capacité de la population à se battre pour son pays. Je crois que nous avons établi ainsi un indice qui prend bien en compte un phénomène difficile à quantifier.

De la part d’un géopolitologue comme vous, il est surprenant de constater que vous avez donné un coefficient de 15/100 seulement à la taille du territoire de la population et des ressources… Le soft power (65) l’emporterait-il sur le hard power (35)?

Tout est problème de définition. Selon Nye l’économie fait essentiellement partie du hard power car elle permet de contraindre. On aurait ainsi 50 coefficients pour le hard power. La technologie renforce le soft power (que l’on pense au contrôle de l’information sur Internet), mais aussi le hard power avec les progrès en armement. Et elle contribue à la richesse du territoire: à quoi servirait des ressources que l’on ne pourrait pas exploiter?


En fait il faut bien comprendre ce que dit Nye: le hard power ne s’identifie pas aux moyens qu’utilise la puissance mais à une méthode, contraindre et imposer sa volonté par la force. Le soft power entend lui aussi imposer sa volonté, mais par des voies discrètes, feutrées pour reprendre les formules de Gérard Chaliand.


La France finit 4ème de ce classement mondial, n’est-ce pas surprenant pour une puissance qu’on dit déclinante et entravée dans l’OTAN et l’UE? Ces deux alliances sont-elles des tremplins ou des entonnoirs de puissance?

Oui, et d’ailleurs nous avons été nous-mêmes surpris. On pourrait dire que nous sommes forts des faiblesses des autres, comme des borgnes au royaume des aveugles. La France est moyenne, mais moyenne partout. Comparons avec l’Allemagne ; nous sommes moins bons dans le domaine économique et en cohésion, un peu moins bons en technologie (où nous disposons cependant de points forts), bien meilleurs pour le territoire (grâce au domaine maritime en particulier), la population (grâce à la croissance démographique), l’armée mais aussi l’influence mondiale. En fait nous avons de beaux restes et nous vivons en partie sur cet héritage.

La Suisse termine devant l’Inde, le Brésil, la Turquie et le Mexique, les émergents ne sont-ils qu’une vue de l’esprit?

La Suisse est un cas particulier. Il faut se demander pourquoi Hitler n’avait pas envahi ce pays pendant la Seconde Guerre mondiale. Ce n’était pas tant à cause de son armée ni du caractère montagneux du pays ; en fait la Suisse était plus utile neutre que soumise. Sa place dans le système financier, la possibilité d’utiliser ses entreprises pour importer discrètement certains produits, son rôle de plaque-tournante de la diplomatie mondiale le démontrent, la «petite Suisse» n’était pas si impuissante qu’on pouvait le croire. Quant aux émergents…, ils émergent. Leurs progrès sont spectaculaires mais fragiles et incomplets – on le voit avec le critère de la technologie par exemple. Mais notre tableau n’est qu’une photographie de la situation actuelle. Les rapports de force seront modifiés au fil du temps.

Les États-Unis terminent très loin devant la Chine. Le match Chine/USA n’a donc pas lieu?

Le match est en train d’avoir lieu. Les Etats-Unis sont les champions, les Chinois les challengers, comme d’ailleurs d’autres émergents. La prépondérance des Américains reste spectaculaire, ils sont les seuls à pouvoir manier le hard et le soft power à ce degré – les Chinois restent loin derrière, en particulier en ce qui concerne le soft power.


Qui en Occident rêve d’être chinois et de travailler dans les usines Foxconn à Shenzen? Pourtant la Chine progresse vite. Ne soyez pas impatient, je vous le promets le match aura lieu, les dirigeants des deux pays ne pensent qu’à cela.”

segunda-feira, 18 de junho de 2018

Trump-Merkel: O Conflito Era Previsível e... Foi Previsto!

A Limes foi uma das vozes que anteciparam, há um ano, o actual conflito germano-americano que se apresentou ao público na recente cimeira do G7. O que Trump está a dizer a Berlim é que se acabaram os almoços (pranzo) grátis que duram desde 1945. Como a Limes explicou em Junho do ano passado:

AMERICA CHIAMA GERMANIA: IL TEMPO DEL PRANZO GRATIS È FINITO

di Hans Kundnani | 6/06/2017 | Limes

La pace europea è stata propiziata dalla tutela militare ed economica statunitense. Su questi presupposti la Bundesrepublik ha costruito un modello fondato sull’export e sul rifiuto della guerra. Ora la musica è cambiata, ma Berlino si rifiuta di ammetterlo.

 Carta di Laura Canali
1. L’elezione di Donald Trump alla presidenza degli Stati Uniti potrebbe rivelarsi un altro shock asimmetrico per l’Unione Europea, capace di produrre conseguenze diverse sui vari Stati membri, sulle loro relazioni reciproche e sui loro rapporti con il resto del mondo. La Germania è particolarmente vulnerabile, dato il modo in cui è a lungo dipesa da due beni comuni forniti da Washington, che le hanno consentito di divenire una potenza geoeconomica 1.
Primo: mentre gli Stati Uniti sopportavano in misura spropositata i costi della sicurezza europea, il bilancio tedesco per la difesa restava basso, anche rispetto a quello di molti altri paesi europei. 

Secondo: gli Stati Uniti hanno agito da consumatore di ultima istanza, permettendo alla Germania di mantenere bassa la propria domanda aggregata (di nuovo) anche rispetto ad altri paesi europei. Da qui l’accusa di «scroccare» mossa a Berlino in ambito militare ed economico 2. 
Nell’ultimo decennio gli Stati Uniti sono divenuti sempre meno inclini a fornire questi due beni comuni, e ora potrebbero essere sul punto di negarli del tutto. Se ciò avvenisse, la Germania potrebbe uscirne drammaticamente indebolita. L’incertezza circa la garanzia militare americana potrebbe spingere Berlino a rivedere drasticamente la propria politica di sicurezza, forse persino la postura in materia di armi atomiche. Parallelamente, se la politica commerciale degli Stati Uniti sterzasse verso il mercantilismo potrebbe minare le basi del successo economico tedesco, che continua a giovarsi della sostenuta domanda da Oltreoceano a fronte di un rallentamento della «periferia» europea e della Cina. Questi cambiamenti potrebbero inoltre spingere la Germania a ri…

sábado, 16 de junho de 2018

Informação, Guerra Económica e Domínio ou como Gagliano Antecipou o Conflito Actual

Giuseppe Gagliano, o presidente do Centro Studi Strategici Carlo De Cristoforis e amigo e colaborador do Intelnomics, antecipou os actuais conflitos que a cimeira do G7 colocou agora à vista de todos. Gagliano usou as matrizes conceptuais da École de Guerre Économique, de Paris, dirigida por Christian Harbulot, também ele colaborador do Intelnomics, para trabalhar sobre o período de 1948-2017. Daqui resultou o "Desafio Geoeconómico: A conquista do Espaço Económico no Mundo Contemporâneo". Como afirma Michela Mercuri, a autora do artigo publicado em Abril passado num jornal ialiano e que aqui se regista, “Una prospettiva che aiuta a rileggere i nostri tempi”...


Informazione, guerre economiche e dominio, da Truman a noi il passo è breve

Nel suo "Sfide Geoeconomiche", Giuseppe Gagliano studia il nesso tra guerra economica e informazione. Una prospettiva che aiuta a rileggere i nostri tempi.



Il crollo del sistema bipolare, contrassegnato dallo scontro ideologico tra Stati Uniti e Unione Sovietica, ha lasciato in eredità un mondo multipolare "dominato da tre blocchi in corso di formazione: Stati Uniti, Europa e Asia. Il rischio di scontri militari è minimo, ma la guerra economica imperversa". Giuseppe Gagliano, presidente del Cestudec (Centro Studi Strategici Carlo De Cristoforis) parte da questo assunto per sviluppare il suo avvincente saggio Sfide Geoeconomiche. La Conquista dello spazio economico nel mondo contemporaneo (Fuoco Edizioni, Roma 2018).



Il testo analizza con rara perizia un tema colpevolmente poco trattato in Italia: la guerra economica e le sue connessioni con la guerra dell'informazione. Sono queste le "armi" con cui gli Stati competono oggi nell'arena internazionale. Detta in altri termini, la conflittualità non è stata espunta dal pianeta, ma le guerre continuano a essere combattute con lo strumento dell'economia. 

L'autore supera, evidentemente, il paradigma del multilateralismo inteso come fase di distensione e accettazione di regole condivise, proprio di alcuni approcci teorici delle relazioni internazionali e, al contempo, quello quello delle teorie "neomarxiste" che contestano il criterio della sovranità statale a varie intensità erosa dalla crescente autonomizzazione degli attori economici. Lo Stato resta, senza se e senza ma, il protagonista delle relazioni internazionali, soprattutto di quelle di tipo economico. Nasce da qui la necessità di dotarsi degli strumenti necessari per affrontare la competizione economica internazionale, per l'edificazione di reale un sistema-paese. 


Giuseppe Gagliano fonda il suo impianto teorico sulle riflessioni dell'École de Guerre Économique - EGE (nata in Francia nel 1997) e dei suoi massimi esponenti, il generale Jean Pichot-Duclos e Christian Harbulot, primo vero stratega della guerra economica. Gli studi dell'EGE sfatano, o comunque ridimensionano, il mito della grandeur d'oltralpe e dell'invincibilità della strategia francese nel perseguire l'interesse nazionale, proprio di una narrazione mainstream, spesso tutta italiana. 

"La Francia che dall'Illuminismo all'epoca della decolonizzazione ha sempre ricoperto un ruolo di primo piano sulla scena internazionale", si legge nel testo, "nel secolo scorso ha visto il suo rango di grande potenza progressivamente ridimensionato a quello di media potenza". Mettendo nel cassetto il pensiero gollista si è auto-relegata al ruolo di vassallo dell'impero dominante, rifiutando di affrontare le sfide geo-economiche e limitando, dunque, tutte quelle strategie che devono essere impiegate per proteggere l'economia nazionale, sostenendo le imprese nella conquista di mercati e tecnologia. Il confronto con la potenza americana appare spesso impietoso. Gli Stati Uniti, consapevoli del fatto che gli avversari geoeconomici sono sovente alleati geopolitici hanno declinato la "tecnica di attacco" in termini di "forza di influenza".

Gli esempi riportati nel saggio sono inediti e di grande efficacia: dal controllo delle riserve petrolifere attraverso l'attivazione di diplomatici e agenzie di intelligence, per tessere una fitta rete di relazioni in Medio oriente, a strategie "immateriali" come l'imposizione delle proprie regole per il controllo di internet, definito "il mezzo e il fine di una nuova guerra". E' in questo spazio virtuale che "gli americani perfezionano i loro metodi di accerchiamento culturale, imponendo ai navigatori regole di consumo standardizzate e l'uso dell'inglese, che è diventata ormai la lingua universale".Internet è altresì lo strumento con cui giovani dei paesi in aree di crisi, selezionati e formati negli Stati Uniti, possono restare in contatto con il mondo accademico ed economico americano.

Nulla di tutto questo sarebbe possibile senza il coinvolgimento dell'intelligence nell'elaborazione di una strategia economica, ma soprattutto senza l'utilizzo dell'informazione come strumento di dominio. Quest'ultima, seppure non esaurisca le opzioni della guerra economica, è oggi uno strumento imprescindibile per la sua realizzazione. La guerra dell'informazione si è arricchita di nuovi mezzi e strategie fino a divenire una vera e propria guerra cognitiva (la cosiddetta information warfare), un paradigma strategico capace di rimodulare la "conoscenza" anche verso scopi conflittuali. Anche in questo caso gli studi dell'EGE offrono riflessioni importanti. Gli Stati Uniti hanno mostrato, già durante la guerra del Golfo, i conflitti nell'ex Jugoslavia e l'intervento in Somalia, di saper mobilitare l'opinione pubblica a seguito di un processo dis-informativo pianificato a livello di guerra psicologica.

Tuttavia, è proprio durante le primavere arabe che la potenza americana ha utilizzato con maggior "tatticismo" l'arma dell'informazione per tentare di ridisegnare un nuovo ordine geopolitico in Nordafrica e Medio oriente, funzionale a salvaguardare i propri interessi strategici. Senza negare la natura spontanea delle rivolte del 2011, l'autore sottolinea come la destabilizzazione di regimi non più graditi sia stata favorita anche da sapienti manovre strategiche esterne che hanno visto nella guerra dell'informazione — e in particolare nell'utilizzo dei social network e di alcuni media locali — uno strumento di indubbia efficacia.

Anche in questo caso gli esempi sono numerosi: dal finanziamento a imprese disposte a realizzare software anticensura alla formazione di cyber-attivisti. Se è vero che la guerra dell'informazione è stata fondamentale nella destabilizzazione dei "dinosauri dei vecchi regimi", non è stata però in grado, per lo meno fin qui, di produrre una classe dirigente. Prova ne sia che le elezioni post-rivolte hanno visto, in Egitto e Tunisia, la vittoria di partiti islamisti da anni radicati nel territorio. Ma la storia è ancora lunga e le "armi dell'informazione" in continuo perfezionamento.

Alla luce delle tante argomentazioni riportate nel saggio, il discorso potrebbe continuare e toccare altri ambiti di analisi, per i quali, vista la necessaria sinteticità di questa trattazione, si consiglia la consultazione del testo, la cui avvincente lettura porta a una personale conclusione.

Il 6 marzo del 1947, quando il mondo era ancora sconvolto dalle ferite della guerra, Truman in un discorso pronunciato in Texas alla Baylor University disse: "siamo il gigante economico del mondo. Ci piaccia o meno, la struttura delle relazioni economiche future dipenderà da noi (….) possiamo condurre le Nazioni verso la pace economica o precipitarle verso la guerra economica". Giuseppe Gagliano non solo ci mostra la strada che abbiamo scelto ma, facendoci conoscere gli studi dell'Ege, offre anche una soluzione: il declino economico di uno Stato potrà essere arrestato soltanto se si avrà la forza di adottare un deciso "patriottismo economico". Una lezione che per Duclos e Harbulot vale per la Francia ma da cui noi italiani, in un momento così difficile per il nostro sistema-paese, dovremmo almeno prendere spunto.

http://www.ilsussidiario.net/News/Cultura/2018/4/10/LETTURE-Informazione-guerre-economiche-e-dominio-da-Truman-a-noi-il-passo-e-breve/815609/

Portugal: Falta de Estratégia e de Decisão

Lúcio Vicente Estamos a poucos dias de celebrar os 50 anos de Abril. Porém, Portugal é muito menos do que podia e devia ser. Os 123 mil milh...