quarta-feira, 13 de outubro de 2021

Terrorismo

Curso on.line, num total de 10 horas em 5 sessões, pelo Prof. Dr. José Anes, com apresentação do Prof. Dr. Jorge Bacelar Gouveia.

Oportunidade única para quem se interessa e quer saber mais sobre esta fatal matéria "da nossa idade".

Organização do Instituto de Estudos sobre Direito e Segurança.


segunda-feira, 11 de outubro de 2021

França: "Serviços" Conseguem Substancial Aumento do Orçamento

Como o "Intelligence on Line" acaba de divulgar:

Military security gets a bumper budget allocation in 2022

After a big increase in funding for France's DGSE external intelligence service in 2021, it will be the turn of the DRSD, defence intelligence and security service, to receive substantial fresh funding for its major development projects in 2022.  [...]




Ordem dos Economistas: Campanha Animada...

Está a ficar animada a campanha para a direcção da Ordem dos Economistas. Será desta vez que a Ordem sai da pasmaceira e da modorra em que tem estado? E que desperta para as realidades de um mundo em radical mudança e de "rupturas epistemológicas"? E que... Tantos "e que..." a acrescentar! Esperemos. Mas, por enquanto, é tempo de conhecer e tomar nota das visões e das propostas dos candidatos a bastonário e suas respectivas equipas.



sexta-feira, 8 de outubro de 2021

Mudanças na CIA

China, technology, economic security and climate... 


THE CIA IS MAKING SOME CHANGES -- In a statement out today, CIA Director Bill Burns says he is sharpening the agency's focus on China and future threats as part of a structural reorganization. You might remember the director ordered several strategic reviews this past spring that were aimed at making sure the agency was adapting to today's complicated threat environment.




In a press release this morning, the director said that one of the resulting changes is to establish a China Mission Center (CMC). (We know - one would have thought the Agency already had a CMC, right?) Director Burns was careful to say that the agency is forming this new group to tackle what he calls "the most important geopolitical threat we face in the 21st century", and that the threat is coming from the Chinese government, not the Chinese people.

The agency is also hiring a Chief Technology Officer and is establishing a Transnational and Technology Mission Center. We're told that the aim there is to address the global issues - like technology, economic security and climate - that are critical to US competitiveness.

In case you're wondering, the director also emphasized that the agency will "continue to focus sharply on other important threats, including an aggressive Russia, a provocative North Korea and a hostile Iran, as well as combatting terrorism."

Cipher Brief, October 7, 2021

quarta-feira, 6 de outubro de 2021

AUKUS, Submarinos e um… Regresso às Origens

Onde os franceses viram a ruptura de um contrato ou uma  questão de guerra económica, outros viram uma erupção da geopolítica. Não é de economia, de mercados, de compra e venda, de negócios ou de contratos que se trata mas sim de algo imaterial mas pesadíssimo: confiança.

Creio que os laços mais fortes que unem Austrália, UK e USA são não os da língua mas sim os da guerra. Desde o início do século XX que estes três Estados se bateram e batem juntos em várias frentes e em várias guerras. E, é sabido, a confiança criada entre “irmãos de armas” a nenhuma outra é comparável… 

Não há entradas à posteriori nestas “fraternidades”. Pode e deve haver convergências ou alianças com outros poderes. Mas a “fraternidade” é só para os que “estiveram lá”. E os franceses (que se dizem apanhados de surpresa mas que têm todos os instrumentos, dispositivos e motivos para o não ter sido…) não perceberam isto… Ou não o querem perceber.

Em 1939, uma semana antes do início da II Guerra Mundial, a assinatura do Pacto Germano-Soviético isolou os ingleses e colocou-os na aparente posição de presa fácil da máquina de guerra alemã. É nesta circunstância estratégica que Winston Churchill tem a lucidez e a coragem de lançar o seu “Never Give Up”.

A este pacto com os nazis, Estaline virá a somar, em 1941, ainda um outro com o Japão: o Pacto de Não-Agressão Nipo-Soviético, assinado meses antes do ignóbil ataque-surpresa japonês a Pearl Harbor.

Ou seja, nos finais de 1941, as potências marítimas anglo-saxónicas estavam sozinhas face aos ataques combinados do Japão e da Alemanha e à passividade cúmplice da URSS.

Esta situação só viria a alterar-se no início de 1942, depois de Hitler ter ordenado a invasão do seu aliado soviético (operação Barbarossa) e Estaline ter percebido que, para resistir ao ataque alemão, necessitava absolutamente do apoio material e logístico dos norte-americanos…

Ingleses, norte-americanos e australianos constituíram, portanto, o “core” da resistência ao ataque global do Eixo germano-japonês. A este “core” viriam a agregar-se as “Resistências” (francesa, polaca, grega, jugoslava, italiana e outras) e a própria URSS, embora só depois de invadida pelos alemães, como já vimos.


É este “core” anglo-saxónico que agora ressurge numa estratégia de “containment” da ameaçadora expansão do império chinês liderada pelos novos mandarins organizados no Partido Comunista Chinês. Uma estratégia de “containment” que vai exigir “clarificações” aos actuais aliados (herdados da “guerra fria” e/ou da decomposição do império soviético) e fará pagar caro as hesitações e/ou quaisquer tentações neutralistas…

Esta aliança de três potências marítimas (há mais de cem anos habituadas a “trabalhar” juntas …) é um sinal maior de que o mundo mudou, os riscos e ameaças subiram e a geopolítica tomou o comando.

É tempo de substituir grelhas de leitura...



Portugal: Falta de Estratégia e de Decisão

Lúcio Vicente Estamos a poucos dias de celebrar os 50 anos de Abril. Porém, Portugal é muito menos do que podia e devia ser. Os 123 mil milh...