Nessa noite, a Turquia começava a alargar a sua fronteira sudeste e a entrar Síria adentro e já era claro que o motor económico (há muito parado...) da Europa está a entrar em recessão...
Depois dos "que tens feito, ultimamente" e de recordar bons amigos ausentes, à pergunta "o que estás a achar disto", eu disse "esta Europa está feita um castelo de cartas pronto a desabar e qualquer coisita pode ser o 'click' para a queda...".
Nem tive, porém, tempo para terminar com um "não quero dizer que tal aconteça necessariamente mas sim que pode acontecer e que, portanto, é preciso pensar o quadro estratégico de um plano B". O meu amigo tinha-me interrompido para completar "sim e a África está um cemitério e a América do Sul uma coisa entre o cemitério e o inferno".
Aí, foi a minha vez de dizer "pois e, se o Médio Oriente é uma confusão embrulhada numa "chaos operation", a Turquia acaba de abrir a caixa de Pandora e ninguém sabe como ela pode ser fechada... Queres um café?"
JM
Sob a aparente complacência russa e o silencio da nato e Europa (UE) será que Erdogan não se prepara, qual 2º fundador do estado turco, para alargar as fronteiras a Sul ante as desgastadas e indisciplinadas Síria e Iraque e, assim, alargar as suas posições estratégicas e fortalecer as suas receitas com petróleo de que as perfurações em Chipre são um sinal?
ResponderEliminarA Turquia moderna (a do século XX) emerge, pela mão do general Kamal Ataturk, das ruínas do desmantelado império otomano e baseia-se num inovador pacto nacional e num novo posicionamento geopolítico. Erdogan impõe-se como uma espécie de sultão neo-otomano e toda a sua acção tem tido como resultado a destruição do pacto nacional e do posicionamento geopolítico em que Kamal Ataturk fundou a Turquia. As consequências de tudo isso podem muito bem passar por onde diz e por muito mais...
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