na 'Conflits', 03
Fev. 2020
Assinado por Tigrane
Yegavian (um “ex” do Liceu Francês de Lisboa que fala português), o texto
interroga as perspectivas e posicionamentos geopolíticos do “País Arquipélago”.
As interrogações partem, obviamente, de uma perspectiva francesa e, talvez por
isso, Tigrane Yegavian inverte questões ao falar de “ancrage européen” e de “orientation
atlantique”...
Portugal tem, sim, uma “ancrage atlantique” que tem sabido (com
mais ou menos acerto) combinar com uma “orientation européenne”.
“Comment se positionne le Portugal, pays partagé entre
son ancrage européen affirmé et sa traditionnelle orientation atlantique? Quel
peut être son rôle dans le système de sécurité collective? Existe-t-il une
vision géostratégique du monde lusophone?”.
Segunda nota ao oportuno trabalho de Tigrane Yegavian: Portugal não está "partagé" entre Atlântico e Europa. Para Portugal, Atlântico e Europa são factores complementares.
É isso que faz a especificidade do País que somos. Essa é a sua matriz geopolítica. De onde decorre a soma e o resto.
Dito isto, parabéns a Tigrane Yegavian pelo bem desperto olhar geopolítico que este seu trabalho revela.
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