Pequim insiste em
instalar-se no Atlântico. Depois de ter sondado as possibilidades de instalar
bases aeronavais nos Açores (Praia da Vitória, por exemplo), em Cabo Verde e
outros países, a China parece fixar-se agora em Angola para instalar a sua base
“logística” no Atlântico.
O Atlântico é um “buraco negro” na ascensão a potência global da China comunista. Esta situação, na perspectiva dos estrategistas chineses, tem de ser rapidamente resolvida para que a ascensão em potência da China não seja fatalmente comprometida. Entretanto, a direcção do “Exército Popular de Libertação” torneia as dificuldades que este “buraco negro” coloca utilizando outro tipo de apoios (como infraestruturas comerciais ou mesmo redes de carácter “mafioso”) para operações militares no exterior.
Aparentemente, depois de anos de “estudos” e outras “apalpações no terreno”, Pequim terá percebido que o Atlântico Norte lhe estava vedado e passou a focar o seu interesse na longa costa angolana.
Angola passou, entretanto, a estar também no radar americano (sobretudo com Trump e depois do afastamento de José Eduardo dos Santos...) e o Pentágono rapidamente se apercebeu dos interesses e manobras de Pequim junto do governo do presidente João Lourenço.
A instalação de uma base chinesa em Angola aparece assim referida em recente relatório do DoD americano sobre o plano estratégico chinês para a instalação de bases aeronavais no Médio Oriente, na Ásia Central, no Indico, no Pacífico e no... Atlântico.
Para Washington, o objectivo de cada uma das bases
deste projecto chinês é o de perturbar os movimentos americanos e mesmo o de
lançar movimentos ofensivos contra objectivos americanos.
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