Maior consumidor de energia, o Pentágono é também autor dos primeiros e mais sérios relatórios sobre ”climate change” e suas consequências para a defesa e segurança e sobre a questão da energia. Há cerca de 20 anos, aliás, que encomendou uma revolução na energia que lhe permitisse libertar-se da “ditadura” dos hidrocarbonetos. Tudo feito sem parangonas e em grande discrição. Vinte anos depois e com muitos milhões investidos em R&D, a revolução encomendada está aí.
E essa revolução chega no momento adequado, quando o
mundo vive uma transição no sistema global. Sabemos que, em todas as mudanças
do modelo do sistema global, a mudança na energia é uma das constantes. A
máquina a vapor, a electricidade, o petróleo, são energias que correspondem a
modelos diferentes de organização do sistema global.
O emergente novo modelo global precisa urgentemente, na
sua afirmação, de uma alternativa ao petróleo. E é isso que hoje o Pentágono
aparece a oferecer-lhe e isso poderá não só resolver o problema das
vulnerabilidades na defesa e segurança como ainda alterar tudo o que
conhecemos... Não se trata de um cenário possível mas de uma realidade já em
marcha. Não é coisa do futuro, é já uma realidade do presente. Preparemo-nos
para o que aí vem...
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