sábado, 23 de setembro de 2017

Macrel: Um Casal Estéril no Coração da Europa

Macrel, o casal "Europa", faz esta semana a capa do parisiense Le Point... Por mais "capas" que exiba é apenas mais um casal estéril (que nem de PAM, procriação assistida medicamente, vai lá...). 

Um casal tão estéril e inútil como o foram o casal Merkozy, de quando a Merkel  andava por aí com o Sarkozy, ou o outro casal de quando ela andava com o Hollande. 

A esterilidade e impotência desta "Europa" é a sua sina fatal mas está também a ser a morte deste Frankenstein geopolítico que é a "Europa" deste casal Macrel.




Sobre a realidade deste "casal" e da "Europa", o Le Point nada diz, realmente. Para encontrar alguma informação inteligente e lúcida sobre essa realidade, será melhor, por exemplo, consultar o acompanhamento que da matéria faz o americano GeoPolitical Futures que hoje escrevia:

"Europe is at risk of fraying not because one leader or another decides to implement some new policy, but because the strategies that France and Germany must pursue to achieve their imperatives conflict with the imperatives of the other. This tension is pushing Europe to a point where the existing set of institutions may no longer present opportunities to successfully conduct strategies that support a unified Europe in its current state.

If the EU fails, France and Germany could, once again, find themselves facing the risk of conflict. The bloc is simply a means to an end, and not an end in itself. Although their grand strategies have overlapped for the last several decades – and proved successful in the sense that war has been avoided – there is no guarantee that this will continue to work.” (1)

Voltando ao Le Point, parece, aliás, estar a especializar-se em capas que deixam muito a desejar... Há semanas, já tinha conseguido fazer a capa mais estúpida da silly season.


A capa mais estúpida da estação estúpida... Um disparate que nem o mês de Agosto justifica!

Sem comentários:

Enviar um comentário

Portugal: Falta de Estratégia e de Decisão

Lúcio Vicente Estamos a poucos dias de celebrar os 50 anos de Abril. Porém, Portugal é muito menos do que podia e devia ser. Os 123 mil milh...