terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Guerra nos Portos: Multinacional ao ataque para 'afundar' as empresas nacionais...

Os portos são (sempre foram) estratégicos para a sobrevivência, defesa e desenvolvimento de Portugal, um país marítimo, formado por um território arquipelágico e que exerce a sua soberania muito mais sobre "água" do que sobre "terra firme". Por isso, os portos são, para Portugal, mais do que "economia". São estratégicos. Cabem, portanto, na definição europeia de "Operadores de Importância Vital". O "Código da Defesa" francês, por exemplo, define os "OIV" como organismos que "exercem actividades compreendidas num sector de actividade de importância vital" para o País. A identificação dos "OIV" é feita pelo Estado e submetida à classificação "Secreto" (aliás, a divulgação ontem pelo Ministério francês do Ambiente de elementos classificados relativos a alguns "OIV" está a provocar escândalo e crise no governo de Macron...).

Em Portugal, com a incompetência e a leviandade costumeiras, tudo isto é "tratado por cima da burra"... Reina a "lei" do faroeste e qualquer malandro do antigo Cais do Sodré (o actual está feito "coisa fina") se pode armar em Dalton ou Billy the Kid. E manipular tudo e todos a seu bel-prazer! 

Uma notícia na última edição da revista especializada "Cargo" dá bem a ideia de como uma multinacional pode desembarcar num dos nossos portos e começar a ditar regras e a fazer-se obedecer... Conclusão: A Pátria está mesmo a precisar de um Estado que lhe garanta Defesa, Segurança e Desenvolvimento!

1 comentário:

  1. Descoberta a Causa da Guerra Económica nos Portos | INTELNOMICS

    Eis o motivo que levou a “multinacional” a declarar uma arrasadora guerra económica às empresas portuguesas de serviços portuários, que há dias aqui tinhamos divulgado.

    https://intelnomics.blogspot.pt/2018/02/descoberta-causa-da-guerra-economica.html

    ResponderEliminar

Portugal: Falta de Estratégia e de Decisão

Lúcio Vicente Estamos a poucos dias de celebrar os 50 anos de Abril. Porém, Portugal é muito menos do que podia e devia ser. Os 123 mil milh...