Os eleitores americanos consideram que Washington tem facilitado demasiado a expansão chinesa e, apesar das medidas já tomadas por Donald Trump, querem mais. 73% vêem a China como uma ameaça económica.
Wall Street e alguns interesses instalados poderão temer e opor-se às medidas tomadas por Trump mas, claramente, o eleitorado tem outra posição. E, se Wall Street e o eleitorado divergem de modo radical, resta saber qual destas duas posições mais vai contribuir para a definição do "bem comum"...
Uma coisa é certa: a posição adoptada por Trump tem largo apoio no eleitorado e são contestadas pela "aristocracia financista". Uma divergência estratégica no interior do "modelo americano" que ameaça transformar-se numa ruptura. Os próximos tempos, nos Estados Unidos (e, portanto, em todo o mundo) não vão ser fáceis para as narrativas políticas neo-liberais e para a "globalização feliz"...
Resultados de uma sondagem de "Rasmussen Reports" publicada hoje:
Voters Say U.S. Not Tough Enough on China
Even as President Trump imposes tariffs on billions of dollars in Chinese goods to balance the trade playing field, voters here continue to view China as an economic threat and think the U.S. government has been too easy on it.
The latest Rasmussen Reports national telephone and online survey finds
that 73% of Likely U.S. Voters consider China a bigger threat to the
United States economically than militarily. Only 13% say China’s a
bigger military threat, and just as many (14%) are undecided. This is
consistent with findings for the last several years. (To see survey question wording, click here.)
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