Somos amigos
desde os nossos tempos na Faculté des Sciences Économiques, Sociales et
Politiques da Universidade de Louvaina. Uma amizade que soube manter-se e
ultrapassar “divergências políticas”, sempre que as houve, e outras diferenças
de posicionamento. Está dito para a “declaração de interesses”.
Esta amizade
não é, contudo, chamada para o tema de hoje. O que aqui traz o Cerejo é outra
coisa. É a alarve facilidade com que, soezmente, qualquer cretino atenta (até
sem necessidade de recorrer às NTIC…) contra a reputação de um homem honrado,
de grande seriedade e inteligência. De um homem de uma grande lisura de
processos e de enorme domínio técnico das metodologias do seu trabalho.
Pouco depois
de se ter reformado e, portanto, ter cessado o seu trabalho regular no “Público”,
José António Cerejo (Jac, como há décadas lhe chamo) começou a ser alvo de uma
miserável (em todos aspectos) campanha caluniosa.
O tema era o
inefável “afinal, todo o homem tem um preço” e dizia, mais ou menos, isto: “O
Santana Lopes deu uma avença ao Cerejo, comprou-o e ele calou-se com as suas
investigações às ‘bernardas’ da Santa Casa”.
Vejam a
primeira página (e as quatro seguintes) do “Público” desta segunda-feira (23 de
Abril). Mesmo reformado, o meu amigo Cerejo dá uma bela lição de jornalismo de
investigação e mostra que pagar o seu "preço de
homem" está fora do alcance de qualquer Santana.
Abraço, Jac.
Salut, l’artiste!
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