O "caso Sócrates" é uma fonte inesgotável de surpresas. Tudo se pode esperar nesse folhetim ou, melhor, nessa telenovela mexicana (e, como diz o John Robb, que sabe bem do que fala, no México, o maior cartel das drogas está... nas polícias e é por isso que o México é uma grave ameaça à segurança interna dos USA).
Ainda há dias, com ar de grande segredo, me sopravam que “o Sócrates tem os paióis cheios, eh pá, contaram-me que o gajo acumulou megatoneladas de informações sensíveis, desde o
BPN, em que ele fez tudo para não perder pitada da história, até às
inexplicáveis fortunas de gente ligada à Justiça, passando pelos tráficos de droga
e pelas grandes malandrices na área dos media… Se ele abre a goela, vai ser o bom e o bonito,
até cai o Carmo e a Trindade.”
Ingenuamente,
oiço-me a perguntar, entre dois goles da bica, “e ele tem isso tudo em papel ou
numas pens?”
De resposta, oiço um "hãm...?!".
Ah, pois é... Como,
há uns anos atrás, uns cómicos
diziam, na rádio, “este País é um colosso, está tudo
grosso, está tudo grosso!”
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