quinta-feira, 27 de junho de 2019

ChinAmerica: Como e Porquê a Huawei acabará por morrer

A resposta de Trump às ofensivas chinesas desencadeou uma guerra económica de consequências devastadoras. O actual universo da Huawei parece condenado a tornar-se um campo de ruínas.

O site francês "The Wolf"  analisava, há dias, o problema e mostrava como e porquê a Huawei vai "acabar por morrer".

"Le groupe technologique chinois Huawei est incapable de survivre aux sanctions économiques imposées par les États-Unis. Il ne faut pas chercher loin pour en trouver la raison....

link para o "The Wolf":

https://leblogalupus.com/2019/06/18/chinamerica-pourquoi-huawei-finira-par-perir/


A Guerra Económica segundo Pascal Gauchon

Dos mais destacados geopolitólogos e director da revista francesa de geopolítica "Conflits", Pascal Gauchon procurou estabelecer com rigor  uma definição para esta guerra que se faz em tempos de paz. Se não é perfeita (Gauchon, por exemplo, não desenvolve a problemática do afrontamento do fraco ao forte...), é uma definição muito rica e luminosa (para os tempos presentes mas não só...) que vale a pena ler com cuidado e sobre a qual se impõe um bom tempo de reflexão:

"La guerre économique, selon Luttwak, Harbulot ou Esambert, désigne un combat entre les nations mues par leur volonté de puissance, ce qui les distingue des entreprises dont les objectifs sont d’abord économiques. 
A l’heure de la prolifération nucléaire et du risque d’un embrasement généralisé, la puissance rime avant tout pour un État avec sa capacité à modifier les conditions de la concurrence, à transformer le contexte économique à son profit afin de conserver des emplois, à s’assurer de sa domination technologique, commerciale, économique et, partant, politique. Conséquence de la fin du bloc soviétique autant que de la mondialisation, ce conflit aux racines singulières trancherait avec ses avatars mercantilistes des siècles passés. 
Forme atténuée du hard power, la guerre économique traduirait alors «l’ensemble des moyens utilisés par un pays à l’encontre des autres pour défendre ses parts de marché ou accroître sa puissance» ou, plus synthétiquement, elle se présente comme un affrontement entre les États qui cherchent à s’approprier marchés et ressources rares, matières premières, capitaux, technologies, cerveaux...".

Sem comentários:

Enviar um comentário

Portugal: Falta de Estratégia e de Decisão

Lúcio Vicente Estamos a poucos dias de celebrar os 50 anos de Abril. Porém, Portugal é muito menos do que podia e devia ser. Os 123 mil milh...