"Angela Merkel está ainda capaz de assumir as suas funções?" A pergunta surge em recente edição do francês Le Point, mas é uma interrogação de toda a imprensa ocidental e das chancelarias orientais.
Na imprensa alemã, peritos em direito constitucional analisam cenários para o caso de incapacidade de governar... O diário Die Welt chama um historiador, Paul Nolte, para falar sobre o corpo dos dirigentes políticos e explicar aos alemães que Merkel não é a superwoman e que é, afinal, humana.
O culpado já foi, entretanto, encontrado: o calor. Subitamente, surgiu a recordação de que já numa visita ao México (um sítio quente), em 2017, Merkel tinha sido atacada por uma crise de incontroláveis tremuras.
Na altura, os serviços de "comunicação" da chanceler haviam obliterado a coisa, remetendo-a para a inexistência. Há uma semana, durante uma cerimónia transmitida em directo, foram vários minutos de "tremedoiros", enquanto ao seu lado discursava o presidente da Ucrânia (em visita a Berlim). Impossível de obliterar e remeter para a inexistência... Toda a Alemanha (e não só) vira. Explicação "oficiosa", o calor.
Nesta quinta-feira, a temperatura estava muito mais fresca e não havia calor no castelo de Bellevue, em Berlim, onde Merkel assistia à tomada de posse da sua nova ministra da Justiça. Merkel está ao lado da ministra e, de repente, volta a ter uns minutos de incontroláveis tremores... Com calor ou sem calor, é o ocaso da valquíria.
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