A segurança e defesa de um estado tem hoje a sua primeira linha nessa recente realidade a que se chama ciberespaço. Território de fronteira, o ciberespaço é frequentado por toda a espécie de aventureiros (uns bons e outros maus, uns de 'chapéu' black, outros de white e até alguns de grey...).
As regras e normas nesse espaço são as dos filmes do John Wayne ou do Clint e os "rangers" são a única emanação do Estado que aí tem capacidade de funcionar. Admitir outro cenário é puro angelismo ou simples ignorância.
Desde que um senhor que fazia de presidente da república veio, muito solenemente, à televisão comunicar ao país que ignorava quem andava a ler os seus e-mails (numa altura em que estados ocidentais já interditavam a presença de telemóveis nos conselhos de ministros...), desde aí até agora, Portugal pouco avançou neste domínio. Ou seja, não avançou o necessário.
As regras e normas nesse espaço são as dos filmes do John Wayne ou do Clint e os "rangers" são a única emanação do Estado que aí tem capacidade de funcionar. Admitir outro cenário é puro angelismo ou simples ignorância.
Desde que um senhor que fazia de presidente da república veio, muito solenemente, à televisão comunicar ao país que ignorava quem andava a ler os seus e-mails (numa altura em que estados ocidentais já interditavam a presença de telemóveis nos conselhos de ministros...), desde aí até agora, Portugal pouco avançou neste domínio. Ou seja, não avançou o necessário.
Não tem "rangers" para intervir e conduzir operações (de defesa ou de ataque) no ciberespaço e nem sequer sabe distinguir os chapéus dos aventureiros que por lá circulam e, portanto, confunde frequentemente (ou só acerta por acaso) amigos potenciais com inimigos reais e vice-versa...
"Oh, pateta, chapéus há muitos"
Talvez não fosse pior começar a pensar a sério no assunto e, obviamente, assumir uma acção em consequência... E com alguma urgência. Seria melhor do que andar a estampar nos jornais e televisões ciberassaltos (bem sucedidos) a ministérios, à PJ, à PGR e tutti quanti que (lamentavelmente ou mesmo "criminosamente") estão de portas escancaradas.
E acabar (criminalizando mesmo, se necessário) com comportamentos patéticos mas muito gravosos para o interesse nacional como o do magistrado que, recentemente, se vangloriava de nunca ter tido password nem códigos de acesso no seu computador profissional e no seu telemóvel profissional. Dêem-lhes formação e responsabilizem-nos!
Figuras lamentáveis como a do tal senhor que fazia de PR e não sabia quem lia os seus e-mails têm de ser abolidas. Exterminadas! A segurança e defesa do País, do seu território, dos seus "operadores de importância vital" e dos seus cidadãos é uma função primordial do Estado. É mesmo a principal razão de ser do Estado e aquela em que assenta o pacto que o fundamenta e o justifica.
De tão angélicos que andamos nem nos lembramos de que certo 'black hat', precipitadamente elevado a estrela mediática, nem sequer tem tempo de actividade que justifique todos os "trabalhos" e resultados de que reivindica a autoria... Talvez também não seja pior considerar também esse aspecto da questão.
Tal como conviria considerar que não terá sido essa criatura mediática (admitindo que foi mesmo ele) o primeiro a penetrar nos "sancta santorum" do Estado Português e suas adjacências. Hackers ao serviço de estados estrangeiros há anos e anos que o terão feito... Que terão vasculhado departamentos e recolhido elementos que lhes chegam para reconstituir a vida de cada português através dos ficheiros de Saúde, Justiça, Finanças, bancos, telecomunicações, etc... Tanto a vida de qualquer um de nós, simples cidadãos, como a da senhora PGR, do "super-juiz" ou do Presidente da República.
Last but not least, é bom não esquecer que o Direito tem sempre uma guerra de atraso e, neste caso da actual "information warfare" (tanto de 'continentes' como de 'conteúdos'), tem também uma era tecnológica de atraso.
Felizmente, há hackers (white hat e grey hat)! Como dizia o outro "Oh, pateta, chapéus há muitos."
E acabar (criminalizando mesmo, se necessário) com comportamentos patéticos mas muito gravosos para o interesse nacional como o do magistrado que, recentemente, se vangloriava de nunca ter tido password nem códigos de acesso no seu computador profissional e no seu telemóvel profissional. Dêem-lhes formação e responsabilizem-nos!
Figuras lamentáveis como a do tal senhor que fazia de PR e não sabia quem lia os seus e-mails têm de ser abolidas. Exterminadas! A segurança e defesa do País, do seu território, dos seus "operadores de importância vital" e dos seus cidadãos é uma função primordial do Estado. É mesmo a principal razão de ser do Estado e aquela em que assenta o pacto que o fundamenta e o justifica.
De tão angélicos que andamos nem nos lembramos de que certo 'black hat', precipitadamente elevado a estrela mediática, nem sequer tem tempo de actividade que justifique todos os "trabalhos" e resultados de que reivindica a autoria... Talvez também não seja pior considerar também esse aspecto da questão.
Tal como conviria considerar que não terá sido essa criatura mediática (admitindo que foi mesmo ele) o primeiro a penetrar nos "sancta santorum" do Estado Português e suas adjacências. Hackers ao serviço de estados estrangeiros há anos e anos que o terão feito... Que terão vasculhado departamentos e recolhido elementos que lhes chegam para reconstituir a vida de cada português através dos ficheiros de Saúde, Justiça, Finanças, bancos, telecomunicações, etc... Tanto a vida de qualquer um de nós, simples cidadãos, como a da senhora PGR, do "super-juiz" ou do Presidente da República.
Last but not least, é bom não esquecer que o Direito tem sempre uma guerra de atraso e, neste caso da actual "information warfare" (tanto de 'continentes' como de 'conteúdos'), tem também uma era tecnológica de atraso.
Felizmente, há hackers (white hat e grey hat)! Como dizia o outro "Oh, pateta, chapéus há muitos."
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