quinta-feira, 21 de maio de 2020

Alemanha, China e Japão, as grandes economias de exportação, já entraram em recessão

Nem mesmo "bons" resultados contra a pandemia viral (como no caso do Japão com menos de 800 mortos em 16.400 casos confirmados) chegam para acalmar as angústias económicas da população e a perda de confiança nos governos e no "sistema" já se tornou também viral, quando o pior ainda está para vir...



O caso do Japão é também, neste plano, exemplar. Apesar do bom trabalho do primeiro-ministro Shinzo Abe na contenção do vírus chinês, a confiança no governo e na sua "Abenomics" derrete como neve ao sol.

Como neve ao sol está também a confiança alemã na hegemonia de Merkel sobre o sistema político alemão, enquanto cresce dia a dia o número de eleitores que procuram soluções políticas fora do "sistema"...

Mesmo da China comunista, o mais perfeito universo totalitário da história da humanidade (de uma "perfeição" que nem George Orwell ousou imaginar!) chegam sinais de péssimas notícias para Xi Jinping. 

Se a população chinesa nada está autorizada a pensar e a política é uma zona reservada para o PCC, são cada vez mais visíveis as manifestações de descontentamento, de quadros de topo, com a maneira como o "imperador" lidou com a pandemia e (não) resolveu o problema, colocando a China na sua pior situação económica.

As consequências geradas pela suspensão da economia no "confinamento" não só tornaram muito mais visíveis as fragilidades estruturais das grandes economias baseadas na exportação como aceleraram a sua crise.

As estratégias de crescimento de tipo "nacional-mecantilista" estão a chocar com os muros das suas limitações intrínsecas...

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