Matt Hancock, o ministro inglês da Saúde, acaba de apontar o vírus que veio de Wuhan como uma "das mais fortes ameaças": "We’re dealing with one of the strongest threats to our public health that we’ve faced as a nation.” A declaração de Hancock surge ao mesmo tempo que a notícia de que a economia inglesa teve em 2020 a maior queda dos últimos 300 anos: 9,9%.
Desde
o aviso do CEMGFA belga, na segunda metade do ano passado (a que o intelNomics
deu então a visibilidade necessária) que era percepcionável ser este vírus uma ameaça muito séria e disruptiva. Depois de CEMGFA belga, o ministro
inglês...
A ameaça assim tipificada levou o governo inglês a impor severas medidas profilácticas e a apostar em força na vacinação. Boris Johnson afirmou mesmo há dias ter a Inglaterra vacinado mais pessoas em três dias do que a França num mês...
A União Europeia, de facto, mostrou-se incapaz de assegurar o fornecimento e a logística das vacinas (depois do Brexit, a Inglaterra está fora, enquanto a França foi enredada na impotência da Comissão de Bruxelas...).
A estrutura tecno-burocrática de Bruxelas acaba assim por ser também vítima do covid, que actua como revelador dos severos limites e incapacidades desta “Europa”.
O que começou por ser um mero “problema sanitário” está, ao confrontar potências, organizações e Estados, a produzir uma espécie de ‘ranking’ das capacidades estratégicas de cada um... E deixa claro que a "Europa" como potência é um fiasco.
Veja-se não só quem teve a capacidade de criar e
produzir vacinas mas, sobretudo, quem está a conseguir vacinar a sua população:
Israel e os Estados Unidos (sim, os Estados Unidos).
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