quinta-feira, 29 de setembro de 2022

Das relações tóxicas de "i hate myself" às relações de poder do "triangle of sadness"

i hate myself

Evoluções no cinema. Evoluções dos tempos. O "i hate myself", de Joanna Arnow, data de 2012, enquanto o "triangle of sadness", de Ruben Östlund, deve estrear no próximo Outubro. Uma década separa estes dois filmes. Descubram as diferenças, digo, as evoluções... E tentem perceber como isto aconteceu.

triangle of sadness

O humor (subtil, muito subtil, mas bem presente nos diálogos do "triangle of sadness") é um dos aspectos mais visíveis dessas evoluções. A conversa entre duas das personagens, sendo que uma defende uma narrativa "tipo Reagan" e a outra tem um discurso vagamente marxizante, é uma pequena jóia. A relação de poder entre "dinheiro" e "beleza" é outra jóia... Tal como o é a importância de saber pescar. Uma importância que acabará por colocar tudo de pernas para o ar. E mais não digo.

Apenas diria, em síntese e para poder citar um clássico, que temos razões para não desesperar. Se o humor ainda existe (ou está de volta...), nem tudo está perdido. Portanto, sejamos optimistas, estejamos preparados para o pior. E tudo se passará bem. Com umas pitadas de humor.

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