sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Como Espanha envenena a água do Tejo


Salvador Vicente

A ‘Sábado’ chama à capa uma evidência, de toda a gente conhecida. De toda a gente? De toda a gente, não! O Ministério do Ambiente tem dado provas sucessivas de que o ignora... Esperemos que agora fique informado e não tente mais a velha manobra de "esconder o sol com uma peneira". Esta questão do envenenamento do Tejo pelos espanhois é uma questão de segurança nacional, de "homeland security", como dizem os americanos. Não só a água é cada vez mais um dos principais activos estratégicos de qualquer Estado como o Tejo é um elemento decisivo na geopolítica portuguesa. O "Ambiente" já provou que não pode ser deixado à solta nesta matéria. Basta recordar as tristes e recentes cenas de Almaraz, em que o "Ambiente" ficou de cócoras face às imposições de Madrid... É fundamental, pois, que o Ministério da Defesa Nacional meta a mão nesta questão e que o Primeiro-Ministro passe a acompanhá-la com a atenção que ela exige. Mas não é só no Tejo que há problemas gravíssimos. Também no Douro (recorde-se o cemitério nuclear que Madrid quis fazer nas margens do Douro e junto à fronteira portuguesa), também no Guadiana e até no Alqueva.

'Sábado': “Como Espanha envenena a água do Tejo: o esgoto castanho de 7 milhões de madrilenos vai direto para a água do rio; matadouros espanhóis atiram para o caudal carcaças inteiras de animais; a água de arrefecimento da central nuclear de Almaraz é lançada a 27º; conheça o veredicto de 22 análises, 11 realizadas do lado espanhol e 11 do lado português.”



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