"O Testamento Político (ou Carta de conselhos ao Príncipe D. José), de D. Luís da Cunha (1662-1749), deve ser considerado como um texto de referência, obrigatório para um melhor conhecimento do pensamento político português. Foi a derradeira obra de um grande diplomata, que pelo seu cosmopolitismo e pelo convívio com alguns dos melhores representantes dos movimentos científicos e culturais da sua época, foi também um dos percursores do «iluminismo» em Portugal. Tendo um alcance intemporal, esta obra ainda hoje nos atrai pela vivacidade e lucidez na análise dos «males» da sociedade portuguesa, em grande parte fruto do obscurantismo de opções políticas e religiosas que impediram o seu normal desenvolvimento.
Num estilo acutilante, e num tom destemido, aliado a um subtil sentido do humor, o autor compara a realidade portuguesa com a sociedade europeia da sua época, e analisa os principais aspetos que considera serem causa do atraso económico do reino, sem esquecer a intolerância religiosa e o antissemitismo cego, causas de uma descriminação social tão prejudicial aos superiores interesses do país. Pela profundidade da sua análise da sociedade portuguesa, esta obra continua atual e pertinente, revelando-se como um precioso estímulo à reflexão do leitor dos nossos dias."
Num estilo acutilante, e num tom destemido, aliado a um subtil sentido do humor, o autor compara a realidade portuguesa com a sociedade europeia da sua época, e analisa os principais aspetos que considera serem causa do atraso económico do reino, sem esquecer a intolerância religiosa e o antissemitismo cego, causas de uma descriminação social tão prejudicial aos superiores interesses do país. Pela profundidade da sua análise da sociedade portuguesa, esta obra continua atual e pertinente, revelando-se como um precioso estímulo à reflexão do leitor dos nossos dias."
Acesso ao texto completo do "Testamento Político" de D. Luis da Cunha, aqui:
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