"Angela Merkel está ainda capaz de assumir as suas funções?" A pergunta surge em recente edição do francês Le Point, mas é uma interrogação de toda a imprensa ocidental e das chancelarias orientais.
Na imprensa alemã, peritos em direito constitucional analisam cenários para o caso de incapacidade de governar... O diário Die Welt chama um historiador, Paul Nolte, para falar sobre o corpo dos dirigentes políticos e explicar aos alemães que Merkel não é a superwoman e que é, afinal, humana.
O culpado já foi, entretanto, encontrado: o calor. Subitamente, surgiu a recordação de que já numa visita ao México (um sítio quente), em 2017, Merkel tinha sido atacada por uma crise de incontroláveis tremuras.
Na altura, os serviços de "comunicação" da chanceler haviam obliterado a coisa, remetendo-a para a inexistência. Há uma semana, durante uma cerimónia transmitida em directo, foram vários minutos de "tremedoiros", enquanto ao seu lado discursava o presidente da Ucrânia (em visita a Berlim). Impossível de obliterar e remeter para a inexistência... Toda a Alemanha (e não só) vira. Explicação "oficiosa", o calor.
Nesta quinta-feira, a temperatura estava muito mais fresca e não havia calor no castelo de Bellevue, em Berlim, onde Merkel assistia à tomada de posse da sua nova ministra da Justiça. Merkel está ao lado da ministra e, de repente, volta a ter uns minutos de incontroláveis tremores... Com calor ou sem calor, é o ocaso da valquíria.
sábado, 29 de junho de 2019
quinta-feira, 27 de junho de 2019
Legislativas: O "Quebra-Cabeças" dos "Cabeças de Lista"
A próxima semana vai ser de revelações em matéria de "cabeças de lista" e outras cabecinhas...
António Costa e Rui Rio estão com o tempo a esgotar-se. Eles têm apenas escassos dias para resolver o que é sempre um autêntico "quebra-cabeças": a escolha dos cabeças de lista dos círculos eleitorais. O assunto será este fim de semana matéria de primeira página (e aí será objecto de recados vários...) e de conversas de café. No início da próxima semana, Costa deverá anunciar as suas escolhas. E Rio terá também de o fazer.
Curiosamente, as coisas apresentam-se mais claras (mas não mais simples...) no PSD. Rio vai ter de renovar, de cima a baixo, o seu grupo parlamentar e há quem afirme a pés juntos que dois terços dos "cabeças de lista" (cdl) vão ter novas caras. As "legislativas" são assim um momento para dar uma vassourada nos resíduos do "passismo" e renovar o PSD. Ou seja, para Rio continuar a avançar no seu natural "take over" sobre o partido.
No PS, as coisas são mais simples (mas estão por enquanto menos claras...). Costa há muito que finalizou o seu "take over" mas tem ainda de arrumar (na reunião de hoje da Comissão Nacional) a questão dos "critérios" para a escolha dos "cabeças de lista" e meter na gaveta a "modernice" das "primárias". Uma "modernice" que, em França, foi o maior responsável pela implosão do PSF, levando os socialistas a passarem, em 2 anos, de partido hegemónico a coisa residual...).
A razia de Rio nos "cdl" não terá equivalente no PS. Mas há figuras históricas que vão desaparecer, casos,por exemplo, de Fernando de Jesus, no Porto, e de João Soares, em Lisboa. Ambos por vontade própria.
Há também círculos eleitorais em que a escolha do "cdl" não está fácil. Casos, por exemplo, do Algarve (onde o algarvio Mário Centeno arrasa mas o "aparelho" socialista tem outra preferência mais "caseira"...) ou caso de Santarém, onde Costa gostaria de ver a sua amiga Maria do Céu Albuquerque (ex-presidente da Câmara de Abrantes e actual secretária de Estado do Desenvolvimento Regional) mas que vários "casos" dos seus tempos de autarca comprometem e fragilizam...
Esta campanha eleitoral vai decorrer numa perigosíssima conjuntura global que é uma enorme ameaça para uma pequena economia (estupidamente) aberta, "desarmada" e, portanto, desprotegida e à mercê de qualquer pequeno "espirro" do exterior. Os seus protagonistas, os "cdl" dos círculos eleitorais e outros dirigentes políticos desta campanha têm por isso (mesmo que nem o saibam...) uma responsabilidade acrescida perante o País que somos e perante a História. As suas propostas políticas e o sentido estratégico que elas façam (ou, mais facilmente, não façam...) será obviamente julgado.
Pelo que, sobre a matéria, tem sido dito até hoje pelo PR Marcelo, pelo Governo e pelas oposições, não há razões para entusiasmos. Todos continuarão a falar das habituais banalidades, como a de "exportar mais" (mas não de exportar melhor), de aumentar o peso das exportações no PIB (mas não de aumentar o preço da tonelada exportada nem de subir na cadeia de valor) e etc., etc. Oxalá nos enganemos. Para a semana, pelas caras apresentadas por Costa e Rio já veremos se apareceu alguma alma que inspire uma pontinha de optimismo...
Geopolítica, Inteligência e Estratégia são três das palavras cuja presença no discurso político dos próximos meses valerá a pena monitorizar e contabilizar. Já o nosso velho Camões (autor do primeiro tratado de Geopolítica global que dissimulou em magnífica poesia épica) avisava "Que um fraco Rei faz fraca a forte gente"... E, pelo uso das três referidas palavrinhas, se poderá aquilatar da nossa "classe reinante".
António Costa e Rui Rio estão com o tempo a esgotar-se. Eles têm apenas escassos dias para resolver o que é sempre um autêntico "quebra-cabeças": a escolha dos cabeças de lista dos círculos eleitorais. O assunto será este fim de semana matéria de primeira página (e aí será objecto de recados vários...) e de conversas de café. No início da próxima semana, Costa deverá anunciar as suas escolhas. E Rio terá também de o fazer.
Curiosamente, as coisas apresentam-se mais claras (mas não mais simples...) no PSD. Rio vai ter de renovar, de cima a baixo, o seu grupo parlamentar e há quem afirme a pés juntos que dois terços dos "cabeças de lista" (cdl) vão ter novas caras. As "legislativas" são assim um momento para dar uma vassourada nos resíduos do "passismo" e renovar o PSD. Ou seja, para Rio continuar a avançar no seu natural "take over" sobre o partido.
No PS, as coisas são mais simples (mas estão por enquanto menos claras...). Costa há muito que finalizou o seu "take over" mas tem ainda de arrumar (na reunião de hoje da Comissão Nacional) a questão dos "critérios" para a escolha dos "cabeças de lista" e meter na gaveta a "modernice" das "primárias". Uma "modernice" que, em França, foi o maior responsável pela implosão do PSF, levando os socialistas a passarem, em 2 anos, de partido hegemónico a coisa residual...).
A razia de Rio nos "cdl" não terá equivalente no PS. Mas há figuras históricas que vão desaparecer, casos,por exemplo, de Fernando de Jesus, no Porto, e de João Soares, em Lisboa. Ambos por vontade própria.
Há também círculos eleitorais em que a escolha do "cdl" não está fácil. Casos, por exemplo, do Algarve (onde o algarvio Mário Centeno arrasa mas o "aparelho" socialista tem outra preferência mais "caseira"...) ou caso de Santarém, onde Costa gostaria de ver a sua amiga Maria do Céu Albuquerque (ex-presidente da Câmara de Abrantes e actual secretária de Estado do Desenvolvimento Regional) mas que vários "casos" dos seus tempos de autarca comprometem e fragilizam...
Esta campanha eleitoral vai decorrer numa perigosíssima conjuntura global que é uma enorme ameaça para uma pequena economia (estupidamente) aberta, "desarmada" e, portanto, desprotegida e à mercê de qualquer pequeno "espirro" do exterior. Os seus protagonistas, os "cdl" dos círculos eleitorais e outros dirigentes políticos desta campanha têm por isso (mesmo que nem o saibam...) uma responsabilidade acrescida perante o País que somos e perante a História. As suas propostas políticas e o sentido estratégico que elas façam (ou, mais facilmente, não façam...) será obviamente julgado.
Pelo que, sobre a matéria, tem sido dito até hoje pelo PR Marcelo, pelo Governo e pelas oposições, não há razões para entusiasmos. Todos continuarão a falar das habituais banalidades, como a de "exportar mais" (mas não de exportar melhor), de aumentar o peso das exportações no PIB (mas não de aumentar o preço da tonelada exportada nem de subir na cadeia de valor) e etc., etc. Oxalá nos enganemos. Para a semana, pelas caras apresentadas por Costa e Rio já veremos se apareceu alguma alma que inspire uma pontinha de optimismo...
Geopolítica, Inteligência e Estratégia são três das palavras cuja presença no discurso político dos próximos meses valerá a pena monitorizar e contabilizar. Já o nosso velho Camões (autor do primeiro tratado de Geopolítica global que dissimulou em magnífica poesia épica) avisava "Que um fraco Rei faz fraca a forte gente"... E, pelo uso das três referidas palavrinhas, se poderá aquilatar da nossa "classe reinante".
ChinAmerica: Como e Porquê a Huawei acabará por morrer
A resposta de Trump às ofensivas chinesas desencadeou uma guerra económica de consequências devastadoras. O actual universo da Huawei parece condenado a tornar-se um campo de ruínas.
O site francês "The Wolf" analisava, há dias, o problema e mostrava como e porquê a Huawei vai "acabar por morrer".
"Le groupe technologique chinois Huawei est incapable de survivre aux sanctions économiques imposées par les États-Unis. Il ne faut pas chercher loin pour en trouver la raison....
link para o "The Wolf":
https://leblogalupus.com/2019/06/18/chinamerica-pourquoi-huawei-finira-par-perir/
Dos mais destacados geopolitólogos e director da revista francesa de geopolítica "Conflits", Pascal Gauchon procurou estabelecer com rigor uma definição para esta guerra que se faz em tempos de paz. Se não é perfeita (Gauchon, por exemplo, não desenvolve a problemática do afrontamento do fraco ao forte...), é uma definição muito rica e luminosa (para os tempos presentes mas não só...) que vale a pena ler com cuidado e sobre a qual se impõe um bom tempo de reflexão:
"La guerre économique, selon Luttwak, Harbulot ou Esambert, désigne un combat entre les nations mues par leur volonté de puissance, ce qui les distingue des entreprises dont les objectifs sont d’abord économiques.
A l’heure de la prolifération nucléaire et du risque d’un embrasement généralisé, la puissance rime avant tout pour un État avec sa capacité à modifier les conditions de la concurrence, à transformer le contexte économique à son profit afin de conserver des emplois, à s’assurer de sa domination technologique, commerciale, économique et, partant, politique. Conséquence de la fin du bloc soviétique autant que de la mondialisation, ce conflit aux racines singulières trancherait avec ses avatars mercantilistes des siècles passés.
Forme atténuée du hard power, la guerre économique traduirait alors «l’ensemble des moyens utilisés par un pays à l’encontre des autres pour défendre ses parts de marché ou accroître sa puissance» ou, plus synthétiquement, elle se présente comme un affrontement entre les États qui cherchent à s’approprier marchés et ressources rares, matières premières, capitaux, technologies, cerveaux...".
O site francês "The Wolf" analisava, há dias, o problema e mostrava como e porquê a Huawei vai "acabar por morrer".
"Le groupe technologique chinois Huawei est incapable de survivre aux sanctions économiques imposées par les États-Unis. Il ne faut pas chercher loin pour en trouver la raison....
link para o "The Wolf":
https://leblogalupus.com/2019/06/18/chinamerica-pourquoi-huawei-finira-par-perir/
A Guerra Económica segundo Pascal Gauchon
Dos mais destacados geopolitólogos e director da revista francesa de geopolítica "Conflits", Pascal Gauchon procurou estabelecer com rigor uma definição para esta guerra que se faz em tempos de paz. Se não é perfeita (Gauchon, por exemplo, não desenvolve a problemática do afrontamento do fraco ao forte...), é uma definição muito rica e luminosa (para os tempos presentes mas não só...) que vale a pena ler com cuidado e sobre a qual se impõe um bom tempo de reflexão:
"La guerre économique, selon Luttwak, Harbulot ou Esambert, désigne un combat entre les nations mues par leur volonté de puissance, ce qui les distingue des entreprises dont les objectifs sont d’abord économiques.
A l’heure de la prolifération nucléaire et du risque d’un embrasement généralisé, la puissance rime avant tout pour un État avec sa capacité à modifier les conditions de la concurrence, à transformer le contexte économique à son profit afin de conserver des emplois, à s’assurer de sa domination technologique, commerciale, économique et, partant, politique. Conséquence de la fin du bloc soviétique autant que de la mondialisation, ce conflit aux racines singulières trancherait avec ses avatars mercantilistes des siècles passés.
Forme atténuée du hard power, la guerre économique traduirait alors «l’ensemble des moyens utilisés par un pays à l’encontre des autres pour défendre ses parts de marché ou accroître sa puissance» ou, plus synthétiquement, elle se présente comme un affrontement entre les États qui cherchent à s’approprier marchés et ressources rares, matières premières, capitaux, technologies, cerveaux...".
terça-feira, 25 de junho de 2019
Venezuela: Chefe dos Espiões de Nicolas Maduro Refugiou-se nos USA
Já está nos USA o General Manuel Ricardo Cristopher Figuera que até finais de Abril foi o patrão do SEBIN, Servicio Bolivariano de Inteligencia Nacional, os serviços secretos da Venezuela. O General Figuera, que deixou cair Maduro e se refugiou na Colômbia durante largas semanas, deu agora uma longa entrevista ao Washington Post, ao chegar a território dos USA. Na entrevista, ele denuncia a corrupção no governo de Maduro, as manobras cubanas, a presença dos jihadistas do Hezbollah e muito mais:
Cubans in the palace, illicit gold deals, Hezbollah cells: Allegations of the ex-spy chief who turned against Venezuela's Maduro
In exclusive and extensive interviews with The Washington Post, Gen. Manuel Ricardo Cristopher Figuera alleged corruption and rot in President Nicolás Maduro’s inner circle, described Cuban influence and gave new details of the failed April 30 uprising to oust Maduro. Figuera, the head of Venezuela’s feared SEBIN intelligence agency before he defected in the uprising, hid in Colombia for nearly two months before arriving in the United States on Monday....
Cubans in the palace, illicit gold deals, Hezbollah cells: Allegations of the ex-spy chief who turned against Venezuela's Maduro
In exclusive and extensive interviews with The Washington Post, Gen. Manuel Ricardo Cristopher Figuera alleged corruption and rot in President Nicolás Maduro’s inner circle, described Cuban influence and gave new details of the failed April 30 uprising to oust Maduro. Figuera, the head of Venezuela’s feared SEBIN intelligence agency before he defected in the uprising, hid in Colombia for nearly two months before arriving in the United States on Monday....
sábado, 22 de junho de 2019
Visita Histórica: Chefe das Forças de Auto-Defesa do Japão Visita Israel
Pela primeira vez,
desde que os dois países estabeleceram relações diplomáticas nos anos 50 do
século passado, um Chefe do Estado-Maior das Forças de Auto-Defesa do Japão
visitou Israel. O General K. Yamazaki protagonizou uma visita histórica que o
levou a encontrar-se com o seu homólogo e vários outros chefes militares
israelitas, da Força Aérea, da Marinha e do C4i & Cyber Defense Directorate.
“Friday marked the end of Chief of the Japan Self Defense Forces General K. Yamazaki's visit to Israel. General Yamazaki arrived in Israel this week and visited the IDF as part of his visit to the Middle East, as a guest of the IDF Chief of the General Staff, Lt. Gen. Aviv Kohavi.
The visit included a formal parade, discussions on the regional situation, challenges and opportunities.
Kohavi met his Japanese counterpart at Camp "Rabin" (the Kirya) in Tel Aviv, and the two discussed the potential to further the partnership between the two militaries. Kohavi thanked Japan and her military for their support of the MFO in Sinai.
In addition, General Yamazaki met with Deputy Chief of General Staff Maj. Gen. Eyal Zamir, Commander of the Israeli Air Force Maj. Gen. Amikam Norkin, Commander of the Israeli Navy Maj. Gen. Eli Sharvit, and Head of the C4i & Cyber Defense Directorate Maj. Gen. Lior Carmeli.
General Yamazaki also toured with the Deputy Chief of Staff, Commander of the Gaza Division, Brig. Gen. Eliezer Toledano and the Commanding Officer of the IDF Air Defense Array, Brig. Gen. Ran Kochav in the Southern Command, inspecting various IDF capabilities. The Chief of the Japan Self Defense Forces was accompanied by Israel's Defense Attach , Brig. Gen. Nitzan Ben-Sira.
This is the first time a Chief of the Japan Self Defense Forces has visited Israel since the establishment of diplomatic relations between the two countries in the 1950s”
segunda-feira, 17 de junho de 2019
Como a IA permite a um espião aproximar-se do seu alvo no LinkedIn
ah, pois, a inteligência artificial tem - muito! - destas coisas!
“Comment une IA permet à un espion d’approcher ses cibles sur LinkedIn
Un espion aurait utilisé une photo de profil générée par une IA afin
d’approcher des sources américaines de haut rang sur LinkedIn. Les intéressés
n’y ont vu que du feu.
“Il y a
quelques mois, nous vous présentions le site ThisPersonDoesNotExist.com. Comme son nom l’indique, il s’agit
d’un générateur de faux visages créés par une IA. Ce procédé nommé generative
adversarial network fonctionne à partir d’une base de données
comportant de très nombreux visages humains afin de générer aléatoirement des
photos qui s’avèrent au final assez crédibles.
La Chine serait une adepte de la pratique
L’on peut s’amuser à l’infini avec cette
IA, mais certains semblent en avoir fait une utilisation beaucoup plus
pragmatique. Une utilisatrice de LinkedIn du nom de Katie Jones dispose de 52
connexions sur le réseau social professionnel. Parmi elles, de nombreuses
personnalités qui comptent à Washington, dont l’assistant d’un sénateur, un
sous-secrétaire d’état adjoint ou encore Paul Winfree, un économiste
actuellement candidat pour la Réserve fédérale.
En bref, du beau monde. Mais le souci semble être que Katie Jones n’existe tout
simplement pas. Les mentions
de son CV ne sont pas valables et les employeurs cités n’ont jamais entendu
parler d’elle. La pratique des profils fantômes à
des fins d’espionnage n’est pas nouvelle. La Chine serait particulièrement
friande de ce genre de pratiques et viserait pas moins de 30 000 cibles, des
personnes de plus ou moins grande importance. De quoi obtenir des informations
intéressantes à moindres frais.
Mais ce qui surprend le plus avec
Katie Jones, c’est que sa photo de profil aurait entièrement été générée par
une IA. Si le visage s’avère légèrement asymétrique, il semble bien difficile
de distinguer qu’il s’agit d’un faux. D’autant que les utilisateurs de LinkedIn
ne sont pas toujours très attentifs lors de la réception d’une demande de
connexion....
Escândalo em França com o “Espião na Cozinha” do Lidl
É um robot
de cozinha (concebido na Alemanha e produzido na China) todo modernaço e
conectado mas que se descobriu vir com um “plus” não anunciado e que oficialmente não existe: um escondido “micro”
espião. Devido ao seu preço ultra-competitivo toda a gente queria um... Mas
assim que dois “geeks” franceses o analisaram e descobriram o espião escondido ninguém
mais o parece querer na sua cozinha!
O “Silver
Crest” (é assim mesmo que o “bicho” se chama) é fruto de um casamento
sino-alemão: “conçu en Allemagne, produit en Chine par la marque SilverCrest et
commercialisé par Lidl en France, Allemagne, Belgique, Suisse et
Grande-Bretagne”.
Felizmente
que parece ainda não ter chegado a Portugal... Podem pois continuar a falar na vossa cozinha e a fazer outras coisas que ninguém está à escuta (salvo se o vosso
frigorífico ou o micro-ondas também forem de um casamento sino-alemão...).
Mais detalhes aqui:
https://www.numerama.com/tech/525214-monsieur-cuisine-connect-micro-cache-android-non-securise-les-dessous-du-robot-cuisine-de-lidl.html?fbclid=IwAR0Qmp_2bmOZUGZACwbBDx5oHbfuJsSRH815AgNVzcB9Lm4qlD05ueW6omE
sexta-feira, 7 de junho de 2019
Weapons of Mass Disruption...
ou quando o Economist descobriu, finalmente, a guerra económica mas parece ainda não saber bem o que isso é. Os choques com a realidade irão, porém, levá-lo a descobrir "os factos da vida"... Desventuras de um media prestigiado depois de se ter rendido à miséria teórica da vulgata neo-liberal.
Oh, Baltimore... Baltimore ransomware and disruption attack!
Serviços públicos paralisados e milhões de prejuízos. E certamente um "muito mais" que nunca se irá saber. É o balanço possível do "Baltimore ransomware and disruption attack": a paralisação dos serviços de uma cidade! Bem-vindos a um admirável mundo novo e às suas guerras conduzidas atrás de um computador. Bem-vindos... mas preparem-se bem!
quarta-feira, 5 de junho de 2019
Inteligência Económica no Chile
Alain Juillet e Philippe Clerc (dois homens de topo da Inteligência Económica francesa que conhecem muito bem Portugal) foram ao Chile falar do que melhor sabem, de Inteligência Económica, na Universidad Bernardo O'Higgins.
Tema do encontro: “Cómo enfrentar las turbulencias tecnológicas e internacionales desde la empresa”, actividad que se enmarcó dentro de la “Semana Internacional UBO”. Según explicó el rector de la UBO, Claudio Ruff, “para la universidad es muy importante estar presente y compartir con un grupo de empresarios europeos la visión moderna de cómo las instituciones tienen que buscar alianzas colectivas en el actual mundo económico”.
En la ocasión el representante de Naval Group en Chile, Alain Cursat, afirmó que “fue un placer para nuestra empresa contribuir en el conversatorio junto a la Universidad Bernardo O’Higgins, en particular cuando se habla de inteligencia económica”.
El evento contó con la presencia del embajador de Francia, Roland Dubertrand, el vicepresidente de la Cámara de la Innovación Farmacéutica (CIF), Jean- Jacques Duhart, entre otras autoridades.”
http://www.ubo.cl/boletin/reconocidos-economistas-europeos-se-reunen-con-empresarios-chilenos-en-conversatorio-organizado-por-la-ubo/?fbclid=IwAR1wFzorEADYVdWDEsnYhEOUv5t0vujm75rYwUkmgODC6lIueq3Ph_v7ykw
Tema do encontro: “Cómo enfrentar las turbulencias tecnológicas e internacionales desde la empresa”, actividad que se enmarcó dentro de la “Semana Internacional UBO”. Según explicó el rector de la UBO, Claudio Ruff, “para la universidad es muy importante estar presente y compartir con un grupo de empresarios europeos la visión moderna de cómo las instituciones tienen que buscar alianzas colectivas en el actual mundo económico”.
En la ocasión el representante de Naval Group en Chile, Alain Cursat, afirmó que “fue un placer para nuestra empresa contribuir en el conversatorio junto a la Universidad Bernardo O’Higgins, en particular cuando se habla de inteligencia económica”.
El evento contó con la presencia del embajador de Francia, Roland Dubertrand, el vicepresidente de la Cámara de la Innovación Farmacéutica (CIF), Jean- Jacques Duhart, entre otras autoridades.”
http://www.ubo.cl/boletin/reconocidos-economistas-europeos-se-reunen-con-empresarios-chilenos-en-conversatorio-organizado-por-la-ubo/?fbclid=IwAR1wFzorEADYVdWDEsnYhEOUv5t0vujm75rYwUkmgODC6lIueq3Ph_v7ykw
terça-feira, 4 de junho de 2019
16ème journée franco-suisse de l’intelligence économique
Dedicada ao “social media listening”, decorre na Haute Ecole de Gestion de Genève, no próximo dia 20 Junho, a 16ª Jornada Franco-Suíça de Inteligência Económica
Programa e formulário de inscrição aqui: http://www.jveille.ch/
China: “Desapareceram” os Dirigentes do Círculo Marxista da Universidade de Pequim...
Qiu
Zhanxuan, estudante chinês que dirigia o Círculo Marxista da Universidade de Pequim, e vários dos seus camaradas “desapareceram”.
Simplesmente.
Num vídeo e num texto, previamente preparados e agora difundidos,
Qiu Zhanxuan diz: “Caros camaradas e amigos, quando lerem este texto estarei
atrás das grades...”.
A circulação destas mensagens é, em si mesma, uma clamorosa
derrota para o “imperador” Xi e para o seu aparelho da “grande muralha da
censura”.
O “desaparecimento” deu-se a
escassas semanas do 30º aniversário do massacre de Tiananmen e teve como pretexto o apoio do CMUP aos operários
de uma fábrica de máquinas-ferramentas, em Guangdong (sul da China) que
pretendem criar um sindicato livre...
Qiu Zhanxuan já tinha sido
preso em Dezembro passado por ter tentado organizar uma comemoração autónoma do
aniversário de... Mao Zedong, o fundador do regime!
Tiananmen: Esta foto icónica é bem conhecida em todo o mundo excepto na China, onde continua, 30 anos depois, a ser largamente desconhecida devido à campanha permanente do regime para apagar a memória.
domingo, 2 de junho de 2019
Da Estupidez Política e do Populismo
Dois populismos disputam a França. O populismo neo-liberal de Macron e o populismo nacional de Marine Le Pen. Ou seja, a França deverá até 2027 ficar em mãos populistas, nas de Macron ou nas de Marine...
Esquerda e direita estão fora da corrida, como bem o assinala a capa do L'Express desta semana. A esquerda foi desfeita (por culpa da sua estupidez política) nas últimas "presidenciais" e a direita nas recentes "europeias" fez o pior resultado desde 1945 e desapareceu (igualmente por culpa da sua estupidez política).
Esquerda e direita estão fora da corrida, como bem o assinala a capa do L'Express desta semana. A esquerda foi desfeita (por culpa da sua estupidez política) nas últimas "presidenciais" e a direita nas recentes "europeias" fez o pior resultado desde 1945 e desapareceu (igualmente por culpa da sua estupidez política).
sábado, 1 de junho de 2019
A Globalização do Tomate produz pobreza, emigração e um ‘assalto’ do PC da China ao mercado global
Os tomates chineses chegam à sua mesa mascarados de... italianos. Com a produção extensiva do tomate, os ‘bingtuan’, organismos paramilitares autónomos, constituídos de quadros do PC chinês (de etnia han), ocupam as terras agrícolas da região do Xinjiang, expulsam as populações locais (de etnia uigure) e enviam toda a produção para exportação, via porto de Nápoles ou de Salerno. Uma ‘voltinha’ por Itália e... os tomates chineses chegam, já transformados em “bons produtos italianos”, à sua mesa.
Esta operação dos ‘bingtuan’, para além do lado ‘fake’ e da total ausência de controlo de qualidade e do uso de químicos proibidos, é uma gigantesca operação de guerra económica, à escala global, que subverte, submerge e submete à sua estratégia devorista todo o mercado livre do Ocidente.
FAKE: Tomate chinês 'travestido' de italiano... Pomodori Cinesi 'Made in Italy'!
Portugal, que tem no tomate um promissor sector agro-alimentar, comporta-se, porém, como se estivéssemos ainda nos anos 60. E ignora tudo das realidades desta “globalização” e da sua guerra económica... Este culto da ignorância é, obviamente, uma atitude suicidária!
O site italiano Treccani conta, disseca e analisa toda a história de “Pomodori Cinesi Made in Italy”, desta guerra económica da globalização do tomate e suas nefastas consequências alimentares, económicas e sociais.
Tomate chega da China com vermes e moscas... I falsi pomodori italiani che arrivano dalla Cina con vermi e mosche.
Esta operação dos ‘bingtuan’, para além do lado ‘fake’ e da total ausência de controlo de qualidade e do uso de químicos proibidos, é uma gigantesca operação de guerra económica, à escala global, que subverte, submerge e submete à sua estratégia devorista todo o mercado livre do Ocidente.
FAKE: Tomate chinês 'travestido' de italiano... Pomodori Cinesi 'Made in Italy'!
Portugal, que tem no tomate um promissor sector agro-alimentar, comporta-se, porém, como se estivéssemos ainda nos anos 60. E ignora tudo das realidades desta “globalização” e da sua guerra económica... Este culto da ignorância é, obviamente, uma atitude suicidária!
O site italiano Treccani conta, disseca e analisa toda a história de “Pomodori Cinesi Made in Italy”, desta guerra económica da globalização do tomate e suas nefastas consequências alimentares, económicas e sociais.
Tomate chega da China com vermes e moscas... I falsi pomodori italiani che arrivano dalla Cina con vermi e mosche.
Se il pomodoro globalizzato produce povertà ed emigrazione
8 Febbraio 2019 Liberti Stefano | Treccani
Nel corso degli ultimi tre decenni il cibo è diventato progressivamente una merce la cui produzione, trasformazione, commercializzazione e distribuzione sono controllate da pochi grandi attori. Questa evoluzione ha avuto una serie di effetti dirompenti, tanto a livello globale che locale: spesso le materie prime per questi prodotti – definibili come commodity – provengono da paesi in cui il valore delle terre e il costo della manodopera sono bassi, sottraendo terre al mercato locale e quindi minacciando la sovranità alimentare di quei territori. Successivamente, questi stessi paesi vengono inondati di prodotti finiti, realizzati a volte con la stessa materia prima “estratta” dai loro territori – o da territori analoghi.
E’ una dinamica che investe i rapporti Sud-Nord e che definisce alcuni fenomeni sempre più marcati nel mondo di oggi, tra loro strettamente legati: il land grabbing, ovvero l’accaparramento delle terre nel Sud del mondo (in particolare nell’Africa sub-sahariana) da parte di attori del Nord per produrre derrate alimentari destinate all’esportazione; il dumping commerciale dei prodotti finiti, che impedisce lo sviluppo di produzioni locali; l’emigrazione da quei territori di soggetti non più in grado di sostentarsi – in primis, i contadini privati delle terre.
Questo implica una serie di mutamenti con effetti vorticosi, tanto a livello sociale che ambientale: le campagne si trasformano sempre più in grandi distese di monocolture destinate a mercati esteri. I centri urbani si gonfiano a dismisura a causa del massiccio esodo rurale, diventando terreno di scontro tra gruppi che competono su un mercato del lavoro incapace di assorbire tutti.
Tomate chinês 'travestido' de italiano.
La storia del pomodoro concentrato che viaggia dall’Asia all’Europa per poi approdare in Africa rappresenta da questo punto di vista un caso emblematico.
Negli ultimi tre decenni un’enorme quantità di pomodoro concentrato viene prodotto in Cina, nella remota regione dello Xinjiang (al confine tra Mongolia, la Russia e il Kazakhstan). Si tratta di una regione particolare della Repubblica Popolare: abitata dalla minoranza turcofona e musulmana degli uiguri, lo Xinjiang ha conosciuto una massiccia colonizzazione da parte dei cinesi han, che sono padroni delle terre e controllano le principali leve economiche.
Fin dal 1954 il governo centrale ha delegato l’amministrazione di parti intere di questo territorio a una specie di corpo paramilitare autonomo, chiamato bingtuan, costituito da coloni dotati di grandi margini di iniziativa, notevoli quantità di terra e vere e proprie città indipendenti che devono rispondere solo alle istanze centrali di Pechino e non al governo locale.
Proprio i responsabili del bingtuan hanno lanciato la produzione di pomodoro in questa regione fin dagli anni ’90, come cash crop volto all’esportazione. Milioni di ettari sono stati inondati da questa produzione. Ogni estate eserciti di lavoratori migranti provenienti da altre zone della Cina partecipano alla raccolta manuale del frutto (fra loro famiglie intere, con tanto di bambini al seguito). Il pomodoro raccolto viene poi trasformato in una trentina di fabbriche sparse per il territorio in un prodotto ad alta concentrazione, il “triplo concentrato al 36 per cento”.
L’intera produzione (dopo la California, lo Xinjiang è la seconda regione produttrice al mondo di derivati di pomodoro) non è destinata al mercato interno, bensì all’esportazione. I grandi fusti di pomodoro concentrato cominciano quindi un viaggio di decine di migliaia di chilometri: attraversano la Cina intera a bordo di treni merci e arrivano nei porti nella parte orientale della Repubblica Popolare, 3000 chilometri più in là. Qui vengono caricati su navi container e attraversano l’Oceano Pacifico, poi l’Oceano Indiano, poi il canale di Suez e infine entrano nel Mare Mediterraneo.
La loro destinazione finale è il porto di Salerno, o quello di Napoli. Una volta in Campania, i mega-fusti provenienti dalla Cina vengono presi in carico da alcune aziende locali che, mediante l’aggiunta di acqua e sale, trasformano il triplo concentrato di origine cinese in doppio concentrato “prodotto in Italia”.
Come mai questi industriali si riforniscono in Cina piuttosto che in Italia, primo produttore europeo di pomodoro da industria e sede di decine di fabbriche di trasformazione?
Perché il pomodoro concentrato cinese, entrato in regime di esenzione da dazio come materia prima da ritrasformare, ha un costo notevolmente inferiore rispetto a quello tradizionalmente prodotto in Italia.
Al di là dell’esenzione da dazio, i costi di produzione cinesi sono molto bassi per una serie di altre ragioni: il fatto che gran parte delle terre e le fabbriche sono proprietà del bingtuan, le sovvenzioni e le facilitazioni fiscali che il governo centrale cinese assicura alle produzioni di questa regione politicamente sensibile e i protocolli di produzione meno stringenti di quelli europei.
Guerra do Tomate ou quando os chineses vão pelo mundo travestidos de italianos...
Una volta trasformato nelle fabbriche del napoletano, questo doppio concentrato viene riesportato in tutto il mondo sotto la bandiera italiana...
Continuar a ler no 'Treccani': http://www.mondopoli.it/2019/02/08/se-il-pomodoro-globalizzato-produce-poverta-ed-emigrazione/
8 Febbraio 2019 Liberti Stefano | Treccani
Nel corso degli ultimi tre decenni il cibo è diventato progressivamente una merce la cui produzione, trasformazione, commercializzazione e distribuzione sono controllate da pochi grandi attori. Questa evoluzione ha avuto una serie di effetti dirompenti, tanto a livello globale che locale: spesso le materie prime per questi prodotti – definibili come commodity – provengono da paesi in cui il valore delle terre e il costo della manodopera sono bassi, sottraendo terre al mercato locale e quindi minacciando la sovranità alimentare di quei territori. Successivamente, questi stessi paesi vengono inondati di prodotti finiti, realizzati a volte con la stessa materia prima “estratta” dai loro territori – o da territori analoghi.
E’ una dinamica che investe i rapporti Sud-Nord e che definisce alcuni fenomeni sempre più marcati nel mondo di oggi, tra loro strettamente legati: il land grabbing, ovvero l’accaparramento delle terre nel Sud del mondo (in particolare nell’Africa sub-sahariana) da parte di attori del Nord per produrre derrate alimentari destinate all’esportazione; il dumping commerciale dei prodotti finiti, che impedisce lo sviluppo di produzioni locali; l’emigrazione da quei territori di soggetti non più in grado di sostentarsi – in primis, i contadini privati delle terre.
Questo implica una serie di mutamenti con effetti vorticosi, tanto a livello sociale che ambientale: le campagne si trasformano sempre più in grandi distese di monocolture destinate a mercati esteri. I centri urbani si gonfiano a dismisura a causa del massiccio esodo rurale, diventando terreno di scontro tra gruppi che competono su un mercato del lavoro incapace di assorbire tutti.
Tomate chinês 'travestido' de italiano.
La storia del pomodoro concentrato che viaggia dall’Asia all’Europa per poi approdare in Africa rappresenta da questo punto di vista un caso emblematico.
Negli ultimi tre decenni un’enorme quantità di pomodoro concentrato viene prodotto in Cina, nella remota regione dello Xinjiang (al confine tra Mongolia, la Russia e il Kazakhstan). Si tratta di una regione particolare della Repubblica Popolare: abitata dalla minoranza turcofona e musulmana degli uiguri, lo Xinjiang ha conosciuto una massiccia colonizzazione da parte dei cinesi han, che sono padroni delle terre e controllano le principali leve economiche.
Fin dal 1954 il governo centrale ha delegato l’amministrazione di parti intere di questo territorio a una specie di corpo paramilitare autonomo, chiamato bingtuan, costituito da coloni dotati di grandi margini di iniziativa, notevoli quantità di terra e vere e proprie città indipendenti che devono rispondere solo alle istanze centrali di Pechino e non al governo locale.
Proprio i responsabili del bingtuan hanno lanciato la produzione di pomodoro in questa regione fin dagli anni ’90, come cash crop volto all’esportazione. Milioni di ettari sono stati inondati da questa produzione. Ogni estate eserciti di lavoratori migranti provenienti da altre zone della Cina partecipano alla raccolta manuale del frutto (fra loro famiglie intere, con tanto di bambini al seguito). Il pomodoro raccolto viene poi trasformato in una trentina di fabbriche sparse per il territorio in un prodotto ad alta concentrazione, il “triplo concentrato al 36 per cento”.
L’intera produzione (dopo la California, lo Xinjiang è la seconda regione produttrice al mondo di derivati di pomodoro) non è destinata al mercato interno, bensì all’esportazione. I grandi fusti di pomodoro concentrato cominciano quindi un viaggio di decine di migliaia di chilometri: attraversano la Cina intera a bordo di treni merci e arrivano nei porti nella parte orientale della Repubblica Popolare, 3000 chilometri più in là. Qui vengono caricati su navi container e attraversano l’Oceano Pacifico, poi l’Oceano Indiano, poi il canale di Suez e infine entrano nel Mare Mediterraneo.
La loro destinazione finale è il porto di Salerno, o quello di Napoli. Una volta in Campania, i mega-fusti provenienti dalla Cina vengono presi in carico da alcune aziende locali che, mediante l’aggiunta di acqua e sale, trasformano il triplo concentrato di origine cinese in doppio concentrato “prodotto in Italia”.
Come mai questi industriali si riforniscono in Cina piuttosto che in Italia, primo produttore europeo di pomodoro da industria e sede di decine di fabbriche di trasformazione?
Perché il pomodoro concentrato cinese, entrato in regime di esenzione da dazio come materia prima da ritrasformare, ha un costo notevolmente inferiore rispetto a quello tradizionalmente prodotto in Italia.
Al di là dell’esenzione da dazio, i costi di produzione cinesi sono molto bassi per una serie di altre ragioni: il fatto che gran parte delle terre e le fabbriche sono proprietà del bingtuan, le sovvenzioni e le facilitazioni fiscali che il governo centrale cinese assicura alle produzioni di questa regione politicamente sensibile e i protocolli di produzione meno stringenti di quelli europei.
Guerra do Tomate ou quando os chineses vão pelo mundo travestidos de italianos...
Una volta trasformato nelle fabbriche del napoletano, questo doppio concentrato viene riesportato in tutto il mondo sotto la bandiera italiana...
Continuar a ler no 'Treccani': http://www.mondopoli.it/2019/02/08/se-il-pomodoro-globalizzato-produce-poverta-ed-emigrazione/
VÍDEO: UMA REPORTAGEM ARRASADORA SOBRE O TOMATE 'FAKE':
Il Pomodoro Cinese diventa "Made in Italy"
A Expansão Imperial de Pequim Força Tóquio a Rearmar-se
O Japão começa a transformar
as suas ”forças de auto-defesa” em verdadeiras Forças Armadas, face à ascensão
em potência da China. A aquisição de mais de uma centena de F-35 (plataforma
aérea que, em si mesma, é um verdadeiro game changer) é um sinal claro de que
abandonando, pouco a pouco, a política pacifista, adoptada desde 1945, Tóquio
não pensa ficar de braços cruzados face à expansão imperial de Pequim.
"Japan is planning to buy 105 more F-35 stealth
fighters, and that may be a big problem for China"
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